quinta-feira, 25 de junho de 2009

Farrah-Fawcett e Michael Jackson: em comum, o dia da morte

A morte choca sempre. Estas duas, tão mediáticas, no mesmo dia, chocaram-me particularmente:
Farrah-Fawcett , pela luta desigual sem esperança (morte: 25-06-09, 62 anos).
Michael Jackson, pelo imprevisto (morte: 25-06-09, 50 anos)
Aqui fica uma pequena homenagem.
Na minha cabeça acumulam-se os mortos. Nem me consigo mexer, à espera da ser a próxima, como faz parte do egoísmo ou instinto de sobrevivência. Naquele tempo, quando ela era um "Anjo de Charlie", e ele o ícone da música pop dos anos 80, os meus mortos ainda estavam muito longe. Eu era feliz. Desejo, sinceramente, que Michael Jackson seja recordado por ser um artista de excepção que revolucionou a pop na década de 80 e não pela decadência da sua vida pessoal.

4 comentários:

mac disse...

Confesso que a Farrah não me diz grande coisa, mas o Michael muitas vezes me levantou o moral...

Estou triste, polémicas à parte.

Privada, o bacoco disse...

Muito triste tbm, ainda nao sei dizer porke, a morte uma decadencia, hum muito mau.

Blimunda disse...

Sinceramente não fiquei triste porque não era cenário que não antevisse há anos. Triste fico quando morrem pessoas que fazem tudo para vencerem a morte e não conseguem. Este como muitos outros procuraram-na com insanas provocações!

patricia m. disse...

Farrah Fawcett nao era da minha geracao, logo...

O Michael Jackson era, mas ele ja havia morrido ha muito tempo.

De qualquer forma, Saphou, por que a morte te choca tanto? Nascimentos tb te chocam? Acho tudo muito natural... Claro que ainda nao quero perder o jogo de xadrez com ela, mas... Eh a unica certeza na vida. E se morrer for como dormir, entao eh bom demais. Como dizia Hamlet:

To die: to sleep;
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to, 'tis a consummation
Devoutly to be wish'd. To die, to sleep;
To sleep: perchance to dream