A "minha holandesa", que se revelou uma miúda fantástica e se tornou numa amiga, foi-se embora às seis da manhã, com muitas lágrimas nos olhos. Eu só não chorei porque o sono me impediu de revelar qualquer tipo de sentimento mais tocante.
Não valia a pena voltar para a cama, já que tinha que ir trabalhar desde as 8 h 30m às 12h 15m.
Lá fui, tipo zombie, e nem fiz greve de zelo.
Depois de uma siesta, recompus-me e voltei a trabalhar, no turno das 16h 30m às 21h. Com a satisfação bacoca do dever cumprido, ao sair do local de trabalho, mesmo na entrada do edifício, não é que dou de caras com o Ministro dos Assuntos Parlamentares? O núncio, a boca, o moço de recados de Sócgates (o tipo que foi vender magalhães à Madeira) estava ali, à minha frente, sorridente e com orelhas proeminentes de caneco (curiosamente, na televisão não se nota), em amena cavaqueira. Na minha mente, apertei-lhe as bochechas e puxei-lhe as orelhas até trás, até que o sorriso lustroso se lhe apagou. Todavia, lembrei-me do que me disse uma psicóloga: a diferença entre um psicopata e uma pessoa normal, é que o psicopata faz os disparates que o assaltam. Não querendo equiparar-me ao Ministro dos Assuntos Parlamentares, segui em frente.
P.S. Não sei quem me irrita mais, se o Sílvio Cerván se o Augusto SS
2 comentários:
O augusto.
Definitivamente o augusto.
Tiro na nuca, corpo a tombar para a cova aberta: era uma limpeza !
Um asseio democrático
Está a falar do ex-professor de trabalhos manuais?
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