sábado, 9 de maio de 2015

Os likes no  Facebook:

Os likes são um fenómeno. Um tipo mete um cão ou um gato tem milhares de likes. Se for bem relacionado, até basta dizer olá. Um tipo que até se esforça e escreve bem e tal ,,, mas não é um insider, seja da política ou do local, não leva com like nenhum, mesmo que seja genial. Os likes são massajar o ego dos outros ou o próprio ego no mundo virtual. Como sou budista em evolução quero livrar-me dos likes. Como defensora da igualdade de direitos, e contra o factor cunha ou lambe botas, sou contra os likes porque são discriminatórios. Os likes são o espelho do compadrio, das influências político-económicas ou das "amizades". Alguém de boas famílias, nascida num local privilegiado e que nunca saiu daí, basta dizer: que linda saia! para atingir os 90 e tal likes. O nómada genial está lixado. Não embarco na barca dos likes. Gil Vicente também não, só há barca do paraíso ou do inferno. NÃO ME COLOQUEM LIKES. ESTE É UM MANIFESTO ANTI-LIKES.


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Trabalhos forçados

O diabinho e o anjo bom!
Fim-de-semana de sol e coisas fantásticas para fazer, e estar sujeita a trabalhos forçados de segunda-feira, digo-te Maria Vaz, é tramado. Escreve e cala-te, não me provoques. Vai passear, segue a máxima "pura vida". Eu dou-te a "pura vida", pá, isto não é a Costa Rica!

Do patriotismo

Quer uma bandeira portuguesa? Compre-a no Chinês mais próximo.

Humilhação II

Humilhação

Alguém já foi humilhado por um médico, em plena consulta, tendo depois que pagar 55 euros?
Nos hospitais públicos os doentes são humilhados diariamente, toda a dignidade lhes é retirada (ressalvadas as excepções, dependentes de quem está de turno, do serviço e do hospital, ou seja, do factor sorte dentro do azar). Eduardo Prado Coelho, por quem nem tinha especial admiração, escreveu uma crónica notável sobre o tema.
Nos hospitais privados, tem dias... quando a minha filha nasceu e parte de mim morreu, uma freira atirou comigo para que eu, contorcida com dores, me virasse. Foi um dos actos crueis que me ficou na memória.
Ser humilhada em hospitais públicos na urgência estou habituada, porque tive que dormir longe de um indivíduo que me assediava e fui humilhada por empregadas grosseiras a quem tive a delicadeza de informar que a casa de banho estava nauseabunda. "Olha-me esta, pensa que está num hotel de 5 estrelas"! Ou por me deixarem 6 horas ensopada e com a bacia totalmente partida, tendo a Excelça médica especialista concluído que que era apenas uma tendinite...enfim...
Agora, ser humilhada numa simples consulta privada, com a duração máxima de 5 minutos, nunca me tinha acontecido.
Sentenciou a médica: - "A senhora é licenciada, tem a obrigação de não se comportar como um cidadão indiferenciado, já cá esteve há seis meses, por isso recuso-me a fazer-lhe qualquer exame". Nem sequer me mediu a tensão, ou auscultou. Nada. Limitou-se a esta frase.
- "São 55 euros", disse a empregada.
Não paguei. Nem pago. Que venha a penhora.

O meu pai foi humilhado muitas vezes nos últimos anos de vida, inclusive foi vítima de negligência médica grosseira. Internado em hospitais sucessivos e várias vezes na Urgência, a humilhação, aliada à consciência de nada poder fazer para a evitar, foram de uma dureza extrema. O meu pai sabia exactamente como ia morrer. Por isso, quis morrer em casa. Ao menos isso conseguimos.
Uma vez que na minha memória ele morre todos os dias 15 e eu espalho as suas cinzas no mar todos os dias 16, em jeito de homenagem, deixo-lhe uma das flores de que mais gosto e que em tempos tivemos no nosso jardim (uma cerejeira florida). Já agora, estendo a homenagem a todos os doentes internados vítimas de humilhação.

Publicada por saphou (copyright protected; todos os direitos reservados).

terça-feira, 3 de março de 2015

IMI para os afundados

Esta gente parece estúpida. Naturalmente que está muito bem que os habitantes da Aldeia da Luz continuem a pagar IMI pelos terrenos e casas afundadas. Podem sempre aprender mergulho e criar uma start up de turismo, ou mesmo explorar os recursos aquáticos: do milho para as várias espécies do reino marinho. Homessa, não querem pagar! Pffffffffffffff

domingo, 1 de março de 2015

Festival RTP 1985 - Jorge Fernando - Umbadá

Festival da Canção

 Festival da Canção de 1985, uma injustiça tramada

Bom Dia. Acordei com esta pérola que não me larga: É umbadá, umbadeo, umbadá (repete). Festival da Canção, faz este ano 30 anos. A culpa? é de RAP que me tirou esta coisa do olvido e a fez voltar ao ouvido.
A letra tem muita substância e toda a Europa pode acompanhar o refrão, que na realidade é um mantra extrovertido.
Podiamos fazer um Tratado sobre as questões filosóficas levantadas por umbadá, entre as quais os mantras como forma de oração, o racismo, as relações Portugal/África, a religião, etc.
A injustiçada ficou em 4º lugar, cortaram-lhe as pernas cá. Por isso foi lançado o movimento Umbadá never forget, o UNF. Aviso já que é perigoso ouvir. Depois nao sai da cabeça. Se quiserem arriscar...
O video também levanta a velha questão dos chumaços: chumaços sim ou não? Grandes anos 80!

https://www.youtube.com/watch?v=gFy9hoBj4Us

Androides mal educados


O meu telefone esperto está a ficar muito mal educado. Não é que me trata por tu sem ter pedido permissão? Um homem ou um androide só trata uma senhora por tu se ela der permissão. Não tem um pingo de etiqueta este androide. Ainda mais, sendo moi dona dele. Vou ponderar se o atiro à parede.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

 Grécia? Pfffffffffffffff

OK. Eu conto. Estou em Atenas poluída, é sexta-feira, só há carros de matrícula par. Senão não se respira naquela (pi). Época recente, mas era pré-eBay. Acabou a conferência. Entro numa fancy shop. Vou comprar uma Louis Vuitton. Porquê? Porque faz parte do sonho bacoco da classe média em vias de extinção. Nem gosto delas, sequer. Prefiro a Bimba y Lolla, tem mais salero.
Enfim, como não há preços (montra em execução?) pergunto ao Oikos Panatinaikus, que simpaticamente me atende, o preço. Uiiiiiiiiiiii! Não andei a roubar bancos, nem mesmo a caixa das esmolas de todas as Igrejas de Braga.
Não obrigada. Mas o gajo insiste. Não posso, no money no vice, como dizem em Portugal. Hasta luego...preparo-me para sair e ele chama-me e leva-me pela mão para um local mais secreto (mas os 50 momentos... ainda não tinham sido escritos, nem havia 47.000 portugueses otários a fazer fila para a estreia e a comprar bilhetes no OLX, pelo triplo do bilhete).
Não se preocupe, diz o Oikos. Temos estas aqui. Nem se nota a diferença e custam um quarto do preço. São replicas perfeitas aqui da Turquia. Mas vocês não são os representantes da Louis Vuitton aqui em Atenas? Sim, mas não importa, desde que eles não saibam. E sorri. Não é perfeita? 200 euros, só por ser tão simpática. We have a deal. Ok. Mas só em dinheiro e sem recibo. Claro, no problemo. Levo duas.
Depois a recepcionista do hotel, que se está a ver grega, conta-me que é usual não participar os óbitos para continuarem a receber o fundo de desemprego e também que a ligação directa a electricidade da rua é prática corrente.
Ser assim aldrabão e não pagar faz parte da nossa maneira de estar na vida, é genético. Muitas pessoas podem pagar as contas, mas não o fazem, acrescenta.
Por isso, não me venham com merdas e tentar comparar os gregos com os portugueses, nós somos os palermas que dobram o pijaminha e estão na fila da frente a levantar a mão para responder ao Prof. que queria que o deixassem dormir.
A Grécia está-se a ver grega porque é a Grécia. E ainda por cima ganharam-nos no Euro 2004. Twice. Bastards!
Esperemos que não arraste toda a gente na arca das alianças com a extrema-direita. Lembrem-se da história recente, 39-45.
E agora Bom Dia para Vossas Mercês porque aqui a Maria tem que se levantar porque pica o ponto às 8h 30m. Mais uma directa. Já pareço a Mrs Adams.
Mais tarde espero contar como os chineses aceitam devoluções em 15 dias no comércio à distância. Hilariante.
Não muito editado porque não estou para isso e faço parte da tertulia da vírgula, onde só há uma regra: não separar com vírgula o sujeito do predicado. E viva a rebaldaria e que reine a anarquia.
Agora vou para o Paraíso.
E a Grécia? A Grécia, à parte as ruínas de uma grande civilização, traduz-se em queijo de cabra cortado aos bocados, oliveiras, azeitonas,alface duvidosa e ruínas. Típica contretização da quarta ou quinta geração de uma família ilustre e culta.
O avô era um respeitado e culto filósofo.
O filho continuou a seguir a trilha do pai, mas numa versão diferente. Passou de pitagórico a epicurista.
O neto começou a delapidar o património. O bisneto viveu dos rendimentos que restaram porque o neto quinou de peste bubónica ainda aos 19 e o trisneto fuma marijuana desde os 7 anos e aos 15 é um criminoso viciado no crack. Será que o quadrineto vai salvar esta merda? A coisa é cíclica...Perguntem a um vidente. Mas, nas familias é normal aparecer um redemptor. PODEMOS? no me preguntes a mi!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Dia dos Fósseis

Quem descobriu o primeiro o primeiro fóssil de ictiossauro? Ligue para o 707 700 400. Se acertar, habilita-se a ganhar 100.000 euros, ouviu bem, 100.000 euros, 20.000 contos na moeda antiga (terá é que responder certo às perguntas seguintes, que lhe serão enviadas via sms e visitar a nossa imobiliária, para lhe vendermos um apartamento no Allgarve!
Happpy Fossils Day, you fossils!

Entre o empreendedorismo e a burla, ou emprestem-me duas crianças determinadas e encantadoras, de preferência, ente os 5 e os 7 anos

Entre o empreendedorismo e a burla, ou emprestem-me duas crianças determinadas e encantadoras, de preferência, ente os 5 e os 7 anos

Naquele Domingo solarengo de Maio, em que os encarnados festejavam a Taça e a triplete (seja lá o que isso for), e Nadal perdia em Roma, ela sentia-se esgotada, como se lhe tivessem sugado a energia. A razão, não sabia, talvez vampiros invisíveis a tivessem atacado, ou estivesse rodeada de uma família sugadora, talvez o cansaço acumulado da semana, talvez o facto de ter cozinhado em demasia para todos (desde cogumelos a bifes-pimenta, passando por esparregado, batatas cozidas em rodelas e depois assadas no forno com alho, à sopa e ao crumble de maçã), talvez o facto de ter estado a ler aquela tese de letras minúsculas quando tem vista cansada, talvez televisão a mais....talvez....
O que é certo é que sentiu que tinha que caminhar, respirar o ar da praia, sentir o cheiro a maresia, sair dali, libertar-se....
Primeiro, custou-lhe caminhar. O coração, acelerado, obrigava-a a ir mais lenta, mas "caminando se hace el camino" e quanto mais caminhava mais energia sentia....
Passou junto ao bar da praia onde sempre gosta de ir nas horas livres, mas o objectivo não era ficar ali, era sentar-se nos rochedos que conhece de cor, naquele que parece um sofá aquecido pelo sol, para meditar e respirar o pranayama junto do mar, mesmo onde leva com os salpicos salgados, até ao pôr-do-sol.
Ao passar pelo bar, na zona onde o cimento já não permite cadeiras, foi interpelada por duas crianças, ela de térérés, mais dinâmica, ele menos concentrado e mais pequeno.
- Quer comprar as nossas pedras espirituais?
E reparou em conjuntos de godos, alinhados por cores e com etiquetas: os brancos eram o "clarear da lua", os amarelos, a "estrela luminosa", os alaranjados, "o fogo ardente", os castanhos "terra mãe", os cinzentos "melhora o astral", os pretos "magia africana", e por aí fora....
-Temos vários preços, continuou, desde 25 cêntimos a 50 cêntimos, até 1 euro!
Cada côr tem uma propriedade.
-Agora não tenho dinheiro, porque só trouxe o telemóvel comigo, mas até que horas estão abertos?
-Não sei, respondeu. Ele voltou em círculos e ela perguntou ao sócio.
- Estamos aqui enquanto os nossos pais estiverem na esplanada, talvez mais duas horas.
-Então fazemos assim, alinhei, se eu passar por aqui mais tarde, vou a casa buscar dinheiro e compro uma pedra espiritual das vossas, talvez o "fogo ardente", estou indecisa....
E continuou, divertida, para o seu sofá rochedo aquecido, rodeada de pedras espirituais por todos os lados, que tem o hábito de apanhar e trazer para casa, há muitos anos. Em jarras de vidro ficam belas....
Cerca de uma hora depois, a energia retornara toda e começou a apanhar godos, como sempre faz, procurando as cores e formas mais perfeitas. E trouxe pedras espirituais na mão, para juntar à fortuna que ja tem em casa.
Os vendedores continuavam lá, ao longe.....
-Que ideia mais gira, pensou num sorriso, vou pedir duas crianças emprestadas,determinadas e com uma beleza que convença os compradores potenciais. Alguém lhe empresta duas crianças encantadoras numa tarde de sol?
É que nem o professor Caramba descobriu este nicho de mercado. Há que ir para uma zona longe das praias e baixar os preços. A estrégia da startup já está delineada. A mercadoria existe. Só faltam mesmo as crianças encantadoras, de preferência, loirinhas de caracóis, ou de cabelo preto e olhos azuis....

domingo, 11 de maio de 2014

Folclore filosófico

Hoje, inspirada em RAP, mas indo muito mais além, vou dedicar-me ao folclore filosófico que começa logo no Malhão Malhão. Quem és tu Malhão? O que desejas da vida? Porque é que só tens oito acordes? És um simples ? Porque gostas de comer e beber e passear na rua? Não tens mais onde passear? Passaste fome e agora comes e bebes até à obesidade? Ou é so mesmo apetite extremo? Vês muitos Masterchef? Que tipo de comida (rural, urbana, gourmet, vegetariana,...preferes? E em matéria de bebidas, é vinho da tasca, ou um vinho vintage? ou é mais cerveja?

Quem sois vós Tiroliroli Tiroliroló? Porque é que um está em cima e outro em baixo? E porque se juntaram à esquina a tocar a concertinha e a dançar o solidó?

Aparentemente são epicuristas, mas pode não ser assim. Note-se que o Malhão já parece denotar o desejo de um i-phone, como decorre do "ó de rim tim tim". Ou será antes um rim e tintins? Será o Malhão não um epicurista, mas um tipo com órgãos a menos? Ou com um órgão a menos e desejo de ler Tintin? A quem doaria ele o rim? Ou terá nascido assim, como o Jonas? E sofrerá terrivelmente por ter só oito acordes, por ser um simples,desejando ser um magnata da música? A vida de Malhão é um mistério a explorar.

E de Tiroliroli e Tiroliroló sabemos tão pouco, devemos explorar a linha investigatória um em cima e outro em baixo. Vivem em propriedade horizontal? ou será uma alegoria, como no caso da avózinha e do capuchinho vermelho?

Em alternativa, posso dedicar-me à logica e geometria, tentando, por exemplo, fazer um triângulo de quatro. Até me parece fácil.

Ou à engenharia florestal, modalidade folcolre e infestantes. Porque nasces aos montes alecrim, sem ser semeado?

Ou posso dedicar-me ao erotismo popular: Carolina, porque tens um lagarto pintado na saia?

E continuo sem saber se a Conchita Wurst, que ganhou o Eurofestival, é homem ou mulher, ou em mutação. Mas se mantém o Wurst é porque já foi homem, e nestas coisas raramente me engano.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Setembro

Este Setembro é Vintage!
Vou fazer paddle, partindo das Berlengas
Se n voltar é pq levei com o remo na head
Vou boiar em pranchas azul eléctrico
Vou saltar sobre as mesas enquanto ensino inutilidades
Vou voar do gabinete sem me espatifar
Vou olhar o azul do mar
Vou ver a minha ilha encantada
Porque a saudade é o amor que fica
E que matrix me acompanhe

domingo, 14 de julho de 2013

E porque as crianças são realistas, quando ela voltou, já em bando, eu, na minha imbecil inocência, perguntei: -Queres continuar a apanhar flores não morridas para a mamã? -Agora não, agora ajuda-me a apanhar o bicho, estamos atrás dele. Vê se o vês e diz onde está. E lá andavam 6 pequenas e pequenos malfeitores atrás da uma sardanisca, em pleno flower power, tentando em vão apanhá-la. E eu a dar pistas falsas. O que eles/elas não sabem, é que as sardaniscas largam o rabo quando são apanhadas e continuam a sua vida. São políticos reencarandos!
E estava eu em pleno flower power e vem ela e diz-me: - dás-me uma flor?
Claro que sim, respondi: -Mas não as podemos cortar que elas não gostam. Apanhamos do chão, está bem?- Está bem! Mas não quero morridas! É para dar à mamã. E lá fomos procurar flores do chão não morridas para dar à mamã dela que eu adoro, mesmo sem ela saber <3 .="" br="">

sábado, 25 de maio de 2013

Ensinamentos, por Saphou:

Se, descalso, encontrares pedras no teu caminho filho, pensa: são bicudas ou redondas?

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Uma lição logo pela manhã, ainda por cima à segunda-feira!

Tradicionalmente, há duas doutrinas acerca da técnica (ou será arte?) de corrigir testes e exames
Segundo a doutrina tradicional, elabora-se previamente uma grelha de correcção com pontuações atribuidas a cada item da resposta a cada pergunta fazendo, deste modo, a cotação total de cada resposta. Como chamar a esta técnica? A doutrina tradicional chama-lhe objectiva, uma vez que se baseia num modelo pré-definido com rigor. Na realidade, é subjectiva, pois que a grelha foi previamente elaborada por quem fez as perguntas. Aproxima-se das tradicionais noções de erro na declaração e sobre os motivos, que hoje se tendem a fundir. Nós chamar-lhe-iamos: doutrina é chata! Embora tenha a vantagem da segurança jurídica e de os destinatários acreditarem na sua objectividade.
A doutrina mais moderna defende que os testes e exames deverão ser divididos por grupos e atirados para uma banqueta, a partir de uma posição superior. Pode ser usado um escadote. Há duas variantes: a banqueta pequena 1x1, mais rigorosa, porque dá menos hipóstes; a banqueta 4x4, que é bastante generosa. A distância da altura relativamente às banquestas também é importante, porque influi no resultado.
Segundo esta forma de agir, os testes ou exames que cairem na banqueta terão nota positiva. Os que cairem no chão, têm nota negativa. A seguir faz-se uma correcção impressionista, na diagonal, para efeitos de graduação da nota de 10 a 18 ou de 0 a 9. A esta doutrina, em qualquer das suas variantes, chamamos mommista ou, vulgarmente, tamefed. Não é uma técnica, é uma arte. Estatisticamente, produz os mesmos resultados. Mas tem a desvantagem da injustiça, a que os seus defensores chamam azar. Ao destinatário explica-se: teve azar meu caro.
Há uma terceira doutrina. Mas essa não iremos explicar hoje hoje: keep calm que as notas vão sair!

E agora ainda me sugerem a teoria do malmequer! Acho esta quarta muito atraente, rápida e bucólica! Talvez a venha a adoptar...

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Rapunzel solta os teus cabelos....

Acordo com uma inquietação. A história de Rapunzel é de uma violência extrema. Primeiro, sequestram a desgraçada na torre mais alta do castelo. Ninguém vai dentro, a não ser a vítima, que fica dentro.
Depois, o Príncípe que a vem salvar é de uma falta de delicadeza extrema. Manda-a atirar os cabelos pela janela para ele subir por eles. Crime de ofensas corporais. E não vai dentro. Não podia o palerma usar um escadote? Por fim, corta-lhe os cabelos à bruta, talvez com uma arma branca, mais dois crime de posse ilegal de arma e de ofensas corporais ( o consentimento não conta, dado o desespero da jovem cabeluda, tipo Asterix I. A menina estava com uma incapacidade temporária).
Por fim, entrançam os cabelos (ela é que deve ter feito o trabalho todo, mesmo sem Paracetamol, porque estava com uma dor de cabeça que não vos conto...), e descem por eles. Aposto que o tipo ficou com a trança e a vendeu para extensões, deixando a jovem Princesa de cabelo rapado algures na floresta.....

quarta-feira, 20 de março de 2013

Solidão

Hoje faço n anos e meio e ninguém me deu os parabéns.Estou triste,confesso.Engano a solidão com recurso compulsivo ao meu FB Maria Vaz, já enjoada de o ligar e o desligar. Com recurso à televisão, enjoada de a ligar e desligar. São 21.30 e ninguém chegou para jantar. Vou jantar com os meus mortos.E faremos um brinde.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013