"Antes morrer empalado do que ser obrigado a comprar um Tata".
Adivinhe quem disse.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
A Insustentável Leveza do Ser
"Tinha uma vontade brutal de fazer qualquer coisa que a impedisse de voltar atrás. Tinha vontade de anular brutalmente os últimos sete anos da sua vida. Eram as vertigens. Um enebriante, um incontrolável desejo de cair.
Poderia talvez dizer que ter vertigens é embriagarmo-nos com a nossa própria fraqueza, queremos abandonar-nos a ela. Embriagamo-nos com a nossa própria fraqueza, queremos ficar ainda mais fracos, cair por terra em plena rua à frente de toda a gente, ficar por terra, ainda mais abaixo que a terra."
In: A Insustentável Leveza do Ser - Pag. 89, Milan Kundera
Poderia talvez dizer que ter vertigens é embriagarmo-nos com a nossa própria fraqueza, queremos abandonar-nos a ela. Embriagamo-nos com a nossa própria fraqueza, queremos ficar ainda mais fracos, cair por terra em plena rua à frente de toda a gente, ficar por terra, ainda mais abaixo que a terra."
In: A Insustentável Leveza do Ser - Pag. 89, Milan Kundera
domingo, 8 de maio de 2011
É dos carecas que elas gostam mais
Nunca a frase foi tão assumida por eles, os carecas. Saíram do armário, orgulhosos e em massa.
Antigamente, faziam penteados um tanto ridículos, como colocar a risca do lado, quase ao nível da orelha, e colar todo o cabelo que lhes restava para o lado oposto, com uma laca forte, de modo a disfarçar a falta de pilosidade. Outros tentavam o retorno do cabelo, que ora crescia, ora não, consoante a fortuna, ou seja, o recurso a loções mais ou menos ranhosas, ou a cirurgia estética de ponta. Havia os ridículos, que usavam capachinho, motivo de riso, quando este voava ou se agarravam a ele desesperadamente em caso de ventania.
Antigamente, faziam penteados um tanto ridículos, como colocar a risca do lado, quase ao nível da orelha, e colar todo o cabelo que lhes restava para o lado oposto, com uma laca forte, de modo a disfarçar a falta de pilosidade. Outros tentavam o retorno do cabelo, que ora crescia, ora não, consoante a fortuna, ou seja, o recurso a loções mais ou menos ranhosas, ou a cirurgia estética de ponta. Havia os ridículos, que usavam capachinho, motivo de riso, quando este voava ou se agarravam a ele desesperadamente em caso de ventania.
Hoje, careca que se preze exibe a sua nudez capilar, às vezes despudoradamente, tal é o orgulho.
Não se limitam a lavar a cabeça, como lavam a cara, mas enceram a careca, com três opções: mate, semibrilho e brilho total. Ontem até fiquei ofuscada pelo brilho com que o meu advogado encerou a sua careca. Até tive que pôr óculos escuros, para não cegar. Ainda tenho a retina afectada.
A generalização desta prática pode tornar-se um perigo para a vista dos mais incautos. Há que tomar medidas urgentes, como com os fumadores. Proibir a careca encerada com brilho total por Lei ou Decreto-Lei parece ser a única solução para proteger as vistinhas dos outros.
Não se limitam a lavar a cabeça, como lavam a cara, mas enceram a careca, com três opções: mate, semibrilho e brilho total. Ontem até fiquei ofuscada pelo brilho com que o meu advogado encerou a sua careca. Até tive que pôr óculos escuros, para não cegar. Ainda tenho a retina afectada.
A generalização desta prática pode tornar-se um perigo para a vista dos mais incautos. Há que tomar medidas urgentes, como com os fumadores. Proibir a careca encerada com brilho total por Lei ou Decreto-Lei parece ser a única solução para proteger as vistinhas dos outros.
Etiquetas:
carecas orgulhosos
sábado, 7 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Bye Bye Bin Laden,
embora a sua morte me seja indiferente, reconheço-lhe um importante significado simbólico. Mas é apenas isso, simbólica, porque vem com o atraso de uma década e, sendo uma morte levada a cabo devido a um ataque por indicação do Presidente dos EUA, pode ter consequências imprevisíveis nos grupos mais extremistas, por isso, não deitem já os foguetes antes da festa, nem mesmo comecem a festa...
Etiquetas:
Bin Laden assassinado
Como diz o sábio Governo Sombra,
toda a política portuguesa relevante se faz através do Facebook, com Likes à frente (sendo impossível colocar Unlike).
Por isso, sob proposta do meu staff, impõe-se o Ministério do Facebook. Eu serei a Ministra. Quem quiser candidatar-se a Secretário(a) de Estado, ou Acessor(a), que se apresente.
Por isso, sob proposta do meu staff, impõe-se o Ministério do Facebook. Eu serei a Ministra. Quem quiser candidatar-se a Secretário(a) de Estado, ou Acessor(a), que se apresente.
Numa remodelação a curto prazo, a Ministra do Facebook passará a ser Primeira-Ministra, sempre governando a partir do Facebook. Afinal, o nosso Presidente da República iniciou já uma tradição a nível da página da Presidência ausente-presente, e Pinto de Sousa, a governar no mundo físico, só fez borrada durante seis anos. Pior não fica, como diz o deputado Tiririca.
Aqui, o meu Governo Sombra.
Aqui, o meu Governo Sombra.
Etiquetas:
Facebook
domingo, 1 de maio de 2011
Marinho Pinto no seu melhor: Ioda-se! Uma análise do Governo Sombra (TSF)
![]() |
Um cretino é um cretino
2011-04-24
Comecemos por onde estas coisas devem começar: o escriba que diariamente bolça sentenças nesta página e que dá pelo nome de Manuel António Pina é um refinado cretino. Posto isto, assim, que é a forma honesta de pôr este tipo de coisas, nada mais haveria a dizer. Citando um treinador de futebol dado a elucubrações epistemológicas, «um vintém é um vintém e um cretino é um cretino». E... Pronto! Estaria tudo dito. Além disso, só se MAP não fosse tão cretino é que valeria a pena mostrar-lhe por que é que ele é tão cretino.
Não costumo responder a cretinos. Mas, correndo o risco de este, como todos os outros, se tornar ainda mais agressivo, vou abrir uma excepção e descer ao seu terreno para lhe responder com as mesmas armas que ele tem usado contra mim, até porque este é um cretino especial, do tipo intelectual de esquerda.
MAP anda, desde 2005, a desferir-me ataques pessoais. O homem tem uma fixação doentia em mim. Incomodam-no muito as minhas posições públicas e sobretudo as denúncias que tenho feito sobre o nosso sistema judicial. Ele nunca se referiu com seriedade ao que eu digo. Prefere atacar-me como pessoa, imputando-me sempre os motivos mais mesquinhos ou os propósitos mais infames.
MAP tem a postura de um medíocre bem pensante, para quem é sempre mais cómodo atacar pessoas em vez de criticar ideias. As pessoas arrumam-se de uma penada, atingindo-as, à falsa fé, com dois ou três adjectivos. Isso dá a essa espécie de cretinos uma ilusória sensação de importância. Os medíocres só se sentem fortes quando humilham os que julgam mais fracos. Discutir ideias ou comentá-las com seriedade é sempre mais difícil porque exige qualidades que não abundam em MAP. Este é um megalómano em permanente ajuste de contas com a sua própria mediocridade intelectual.
Mas, ele é também intelectualmente desonesto, pois interpreta os factos sobre que escreve de modo que as pessoas concluam algo diferente do que eles realmente significam. A título de exemplo: ele já tentou convencer os leitores do JN de que a culpa pelas horas que as pessoas perdem inutilmente nos tribunais portugueses é dos advogados e não dos juízes.
Aliás, MAP nunca teve uma palavra sobre a actuação dos magistrados, a não ser para os elogiar ou então para execrar quem os critica. Ele deve ter algum sentimento compulsivo de gratidão para com eles ou alguma amizade reverencial (este tipo de pessoas age muito por amiguismos), pois adopta sempre uma postura canina em relação à justiça. A agressividade de mastim com que ataca os que criticam o funcionamento dos tribunais é apenas o corolário da sua obsequiosidade de caniche em relação às magistraturas.
MAP julga-se um ser superior. Com a displicência dos tudólogos diplomados ele fala de tudo e de todos, do que sabe e do que não sabe. As suas crónicas no JN, sempre naquele estilo alambicado típico dos ociosos, são a expressão aparolada de um imenso complexo de superioridade. Ele tem de julgar e condenar sumariamente alguém, pois senão sente-se diminuído perante si próprio e, sobretudo, perante o círculo de aduladores que lhe entumecem o ego.
Mas, se repararmos bem, lá nos secretos mais profundos do seu ser esconde-se um homem cruelmente dilacerado por indizíveis frustrações. É possível que na adolescência o tenham convencido de que seria um grande escritor, destino para o qual logo desenvolveu os tiques e poses apropriados. Mas, afinal, nunca passou de uma figura menor típica do universo queirosiano - um personagem que mistura o diletantismo de um João da Ega com os dotes literários de um Alencar d'Alenquer e o rancor mesquinho de um Dâmaso Salcede. Tudo isso, transposto para o jornalismo, resultou numa espécie de Palma Cavalão dos tempos actuais. Enfim, um homem que chegou a velho sem ter sido adulto e a quem os mais próximos, por rotina, caridade ou estupidez, provavelmente ainda tratam como uma grande esperança.
Esse género de frustrações conduz, no limite, ao desespero existencial. Em alguns casos, estes frustrados cometem actos tenebrosos. Porém, em MAP, as suas frustrações e complexos transformaram-no, num sniper que, emboscado nos telhados da sua senilidade rancorosa, dispara cobardemente contra tudo o que mexe, de preferência contra o carácter das vítimas que escolhe ao acaso.
Senhor Manuel António Pina, não se atormente mais. O seu mal cura-se com uma dose apropriada de iodo. Trate-se! Vá para uma boa praia e... Ioda-se!
NOTA: Na próxima crónica apresentarei as razões por que não irei votar em 5 de Junho. Isto se mais nenhum cretino se atravessar no meu caminho.
Não costumo responder a cretinos. Mas, correndo o risco de este, como todos os outros, se tornar ainda mais agressivo, vou abrir uma excepção e descer ao seu terreno para lhe responder com as mesmas armas que ele tem usado contra mim, até porque este é um cretino especial, do tipo intelectual de esquerda.
MAP anda, desde 2005, a desferir-me ataques pessoais. O homem tem uma fixação doentia em mim. Incomodam-no muito as minhas posições públicas e sobretudo as denúncias que tenho feito sobre o nosso sistema judicial. Ele nunca se referiu com seriedade ao que eu digo. Prefere atacar-me como pessoa, imputando-me sempre os motivos mais mesquinhos ou os propósitos mais infames.
MAP tem a postura de um medíocre bem pensante, para quem é sempre mais cómodo atacar pessoas em vez de criticar ideias. As pessoas arrumam-se de uma penada, atingindo-as, à falsa fé, com dois ou três adjectivos. Isso dá a essa espécie de cretinos uma ilusória sensação de importância. Os medíocres só se sentem fortes quando humilham os que julgam mais fracos. Discutir ideias ou comentá-las com seriedade é sempre mais difícil porque exige qualidades que não abundam em MAP. Este é um megalómano em permanente ajuste de contas com a sua própria mediocridade intelectual.
Mas, ele é também intelectualmente desonesto, pois interpreta os factos sobre que escreve de modo que as pessoas concluam algo diferente do que eles realmente significam. A título de exemplo: ele já tentou convencer os leitores do JN de que a culpa pelas horas que as pessoas perdem inutilmente nos tribunais portugueses é dos advogados e não dos juízes.
Aliás, MAP nunca teve uma palavra sobre a actuação dos magistrados, a não ser para os elogiar ou então para execrar quem os critica. Ele deve ter algum sentimento compulsivo de gratidão para com eles ou alguma amizade reverencial (este tipo de pessoas age muito por amiguismos), pois adopta sempre uma postura canina em relação à justiça. A agressividade de mastim com que ataca os que criticam o funcionamento dos tribunais é apenas o corolário da sua obsequiosidade de caniche em relação às magistraturas.
MAP julga-se um ser superior. Com a displicência dos tudólogos diplomados ele fala de tudo e de todos, do que sabe e do que não sabe. As suas crónicas no JN, sempre naquele estilo alambicado típico dos ociosos, são a expressão aparolada de um imenso complexo de superioridade. Ele tem de julgar e condenar sumariamente alguém, pois senão sente-se diminuído perante si próprio e, sobretudo, perante o círculo de aduladores que lhe entumecem o ego.
Mas, se repararmos bem, lá nos secretos mais profundos do seu ser esconde-se um homem cruelmente dilacerado por indizíveis frustrações. É possível que na adolescência o tenham convencido de que seria um grande escritor, destino para o qual logo desenvolveu os tiques e poses apropriados. Mas, afinal, nunca passou de uma figura menor típica do universo queirosiano - um personagem que mistura o diletantismo de um João da Ega com os dotes literários de um Alencar d'Alenquer e o rancor mesquinho de um Dâmaso Salcede. Tudo isso, transposto para o jornalismo, resultou numa espécie de Palma Cavalão dos tempos actuais. Enfim, um homem que chegou a velho sem ter sido adulto e a quem os mais próximos, por rotina, caridade ou estupidez, provavelmente ainda tratam como uma grande esperança.
Esse género de frustrações conduz, no limite, ao desespero existencial. Em alguns casos, estes frustrados cometem actos tenebrosos. Porém, em MAP, as suas frustrações e complexos transformaram-no, num sniper que, emboscado nos telhados da sua senilidade rancorosa, dispara cobardemente contra tudo o que mexe, de preferência contra o carácter das vítimas que escolhe ao acaso.
Senhor Manuel António Pina, não se atormente mais. O seu mal cura-se com uma dose apropriada de iodo. Trate-se! Vá para uma boa praia e... Ioda-se!
NOTA: Na próxima crónica apresentarei as razões por que não irei votar em 5 de Junho. Isto se mais nenhum cretino se atravessar no meu caminho.
Etiquetas:
Marinho Pinto no seu melhor
quinta-feira, 28 de abril de 2011
A melhor frase do ano:
"O que é que eu tenho que fazer para abafar o Sócrates?" (Futre, in Mais Futebol)
Etiquetas:
Futre um génio
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Acabo de ouvir a piada do dia
Alguns juristas estão a tentar explicar aos senhores da Troika do FMI como é que funciona a insolvência em Portugal. Deve ser hilariante, dado que nenhum jurista entende o CIRE, nem mesmo os seus autores!
Etiquetas:
CIRE
quinta-feira, 21 de abril de 2011
DRM abusivos: I-Phone
Security researchers have discovered that Apple's iPhone keeps track of where you go – and saves every detail of it to a secret file on the device which is then copied to the owner's computer when the two are synchronised.
The file contains the latitude and longitude of the phone's recorded coordinates along with a timestamp, meaning that anyone who stole the phone or the computer could discover details about the owner's movements using a simple program.
For some phones, there could be almost a year's worth of data stored, as the recording of data seems to have started with Apple's iOS 4 update to the phone's operating system, released in June 2010.
"Apple has made it possible for almost anybody – a jealous spouse, a private detective – with access to your phone or computer to get detailed information about where you've been," said Pete Warden, one of the researchers.
Only the iPhone records the user's location in this way, say Warden and Alasdair Allan, the data scientists who discovered the file and are presenting their findings at the Where 2.0 conference in San Francisco on Wednesday. "Alasdair has looked for similar tracking code in [Google's] Android phones and couldn't find any," said Warden. "We haven't come across any instances of other phone manufacturers doing this."
Simon Davies, director of the pressure group Privacy International, said: "This is a worrying discovery. Location is one of the most sensitive elements in anyone's life – just think where people go in the evening. The existence of that data creates a real threat to privacy. The absence of notice to users or any control option can only stem from an ignorance about privacy at the design stage."
Warden and Allan point out that the file is moved onto new devices when an old one is replaced: "Apple might have new features in mind that require a history of your location, but that's our specualtion. The fact that [the file] is transferred across [to a new iPhone or iPad] when you migrate is evidence that the data-gathering isn't accidental." But they said it does not seem to be transmitted to Apple itself.
Map shows location data collected from an iPhone that had been used in the southwest of England Although mobile networks already record phones' locations, it is only available to the police and other recognised organisations following a court order under the Regulation of Investigatory Power Act. Standard phones do not record location data.
MPs in 2009 criticised the search engine giant Google for its "Latitude" system, which allowed people to enable their mobile to give out details of their location to trusted contacts. At the time MPs said that Latitude "could substantially endanger user privacy", but Google pointed out that users had to specifically choose to make their data available.
The iPhone system, by contrast, appears to record the data whether or not the user agrees. Apple declined to comment on why the file is created or whether it can be disabled.
Warden and Allan have set up a web page which answers questions about the file, and created a simple downloadable application to let Apple users check for themselves what location data the phone is retaining. The Guardian has confirmed that 3G-enabled devices including the iPad also retain the data and copy it to the owner's computer.
If someone were to steal an iPhone and "jailbreak" it, giving them direct access to the files it contains, they could extract the location database directly. Alternatively, anyone with direct access to a user's computer could run the application and see a visualisation of their movements. Encrypting data on the computer is one way to protect against it, though that still leaves the file on the phone.
Graham Cluley, senior technology consultant at the security company Sophos, said: "If the data isn't required for anything, then it shouldn't store the location. And it doesn't need to keep an archive on your machine of where you've been." He suggested that Apple might be hoping that it would yield data for future mobile advertising targeted by location, although he added: "I tend to subscribe to cockup rather than conspiracy on things like this – I don't think Apple is really trying to monitor where users are."
The data inside the file containing the location and time information. This is used to plot the map above The location file came to light when Warden and Allan were looking for a source of mobile data. "We'd been discussing doing a visualisation of mobile data, and while Alasdair was researching into what was available, he discovered this file. At first we weren't sure how much data was there, but after we dug further and visualised the extracted data, it became clear that there was a scary amount of detail on our movements," Warden said.
They have blogged about their discovery at O'Reilly's Radar site, noting that "why this data is stored and how Apple intends to use it — or not — are important questions that need to be explored."
The pair of data scientists have collaborated on a number of data visualisations, including a map of radiation levels in Japan for The Guardian. They are developing a Data Science Toolkit for dealing with location data.
Davies said that the discovery of the file indicated that Apple had failed to take users' privacy seriously.
Apple can legitimately claim that it has permission to collect the data: near the end of the 15,200-word terms and conditions for its iTunes program, used to synchronise with iPhones, iPods and iPads, is an 86-word paragraph about "location-based services".
It says that "Apple and our partners and licensees may collect, use, and share precise location data, including the real-time geographic location of your Apple computer or device. This location data is collected anonymously in a form that does not personally identify you and is used by Apple and our partners and licensees to provide and improve location-based products and services. For example, we may share geographic location with application providers when you opt in to their location services."
The file contains the latitude and longitude of the phone's recorded coordinates along with a timestamp, meaning that anyone who stole the phone or the computer could discover details about the owner's movements using a simple program.
For some phones, there could be almost a year's worth of data stored, as the recording of data seems to have started with Apple's iOS 4 update to the phone's operating system, released in June 2010.
"Apple has made it possible for almost anybody – a jealous spouse, a private detective – with access to your phone or computer to get detailed information about where you've been," said Pete Warden, one of the researchers.
Only the iPhone records the user's location in this way, say Warden and Alasdair Allan, the data scientists who discovered the file and are presenting their findings at the Where 2.0 conference in San Francisco on Wednesday. "Alasdair has looked for similar tracking code in [Google's] Android phones and couldn't find any," said Warden. "We haven't come across any instances of other phone manufacturers doing this."
Simon Davies, director of the pressure group Privacy International, said: "This is a worrying discovery. Location is one of the most sensitive elements in anyone's life – just think where people go in the evening. The existence of that data creates a real threat to privacy. The absence of notice to users or any control option can only stem from an ignorance about privacy at the design stage."
Warden and Allan point out that the file is moved onto new devices when an old one is replaced: "Apple might have new features in mind that require a history of your location, but that's our specualtion. The fact that [the file] is transferred across [to a new iPhone or iPad] when you migrate is evidence that the data-gathering isn't accidental." But they said it does not seem to be transmitted to Apple itself.

MPs in 2009 criticised the search engine giant Google for its "Latitude" system, which allowed people to enable their mobile to give out details of their location to trusted contacts. At the time MPs said that Latitude "could substantially endanger user privacy", but Google pointed out that users had to specifically choose to make their data available.
The iPhone system, by contrast, appears to record the data whether or not the user agrees. Apple declined to comment on why the file is created or whether it can be disabled.
Warden and Allan have set up a web page which answers questions about the file, and created a simple downloadable application to let Apple users check for themselves what location data the phone is retaining. The Guardian has confirmed that 3G-enabled devices including the iPad also retain the data and copy it to the owner's computer.
If someone were to steal an iPhone and "jailbreak" it, giving them direct access to the files it contains, they could extract the location database directly. Alternatively, anyone with direct access to a user's computer could run the application and see a visualisation of their movements. Encrypting data on the computer is one way to protect against it, though that still leaves the file on the phone.
Graham Cluley, senior technology consultant at the security company Sophos, said: "If the data isn't required for anything, then it shouldn't store the location. And it doesn't need to keep an archive on your machine of where you've been." He suggested that Apple might be hoping that it would yield data for future mobile advertising targeted by location, although he added: "I tend to subscribe to cockup rather than conspiracy on things like this – I don't think Apple is really trying to monitor where users are."

They have blogged about their discovery at O'Reilly's Radar site, noting that "why this data is stored and how Apple intends to use it — or not — are important questions that need to be explored."
The pair of data scientists have collaborated on a number of data visualisations, including a map of radiation levels in Japan for The Guardian. They are developing a Data Science Toolkit for dealing with location data.
Davies said that the discovery of the file indicated that Apple had failed to take users' privacy seriously.
Apple can legitimately claim that it has permission to collect the data: near the end of the 15,200-word terms and conditions for its iTunes program, used to synchronise with iPhones, iPods and iPads, is an 86-word paragraph about "location-based services".
It says that "Apple and our partners and licensees may collect, use, and share precise location data, including the real-time geographic location of your Apple computer or device. This location data is collected anonymously in a form that does not personally identify you and is used by Apple and our partners and licensees to provide and improve location-based products and services. For example, we may share geographic location with application providers when you opt in to their location services."
Privacy invasions via technology
Etiquetas:
IPhone e DRM
Redes peer to peer, com quem concorda?
O Tribunal da Relação de Lisboa revogou a decisão do tribunal de instrução e decidiu que o autor do site português de partilha BTuga deverá ser julgado por crime de usurpação de direitos de autor.
O BTuga era um site que permitia aos utilizadores encontrar os chamados torrents, ou seja, pequenos ficheiros que servem para que os cibernautas partilhem ficheiros entre os computadores uns dos outros, através de uma rede "peer-to-peer" (que se pode traduzir por ponto-a-ponto). Esta designação decorre do facto de os ficheiros partilhados não estarem armazenados num servidor central, mas antes no computador de cada pessoa que usa a rede.
O BTuga foi encerrado em 2007 pela Polícia Judiciária e o seu criador, Luís Ferreira (conhecido na Internet como Martini-man) foi constituído arguido.
No acórdão do tribunal da relação, proferido a 14 deste mês, lê-se que “o arguido utilizou a rede P2P e o protocolo BitTorrent com o único e exclusivo propósito de através do mesmo efectuar ou deixar que fossem efectuadas trocas/partilhas de conteúdos/ficheiros protegidos pelos direitos de autor”.
Ainda segundo a decisão, Luís Ferreira “transmitiu aos utilizadores do mesmo (entre os quais ele próprio se encontrava) que pretendia através de tal serviço que os mesmos trocassem/partilhassem/divulgassem/utilizassem os filmes, as músicas, os jogos, os vídeos dos autores mais recentes de [que] fossem possuidores, de forma a que tal troca beneficiasse todos os utilizadores da rede porque não custaria monetariamente nada a nenhum deles, nomeadamente a nível de pagamento de direitos de autor”.
Os argumentos são usados para concluir que “ao contrário do que conclui a decisão ora colocada em crise [do tribunal de instrução, de Julho de 2010], o arguido fez uso de meios lícitos para realizar um fim completamente ilícito permitindo a troca/utilização/divulgação das mais variadas obras videográficas, fonográficas e outras sujeitas ao regime dos direitos de autor.”
O documento nota ainda que os utilizadores do BTuga “cometem o crime de usurpação de direitos de autor”, dado serem “utilizadores e exploradores de obras protegidas”.
O serviço era popular entre os cibernautas portugueses, porque o tráfego das transferências de ficheiros era contabilizado como tráfego nacional, que normalmente tem menos limites impostos pelos fornecedores de acesso. Luís Ferreira chegou mesmo a registar o BTuga como marca e a disponibilizar serviços pelos quais cobrava.
Fonte: PÚBLICO
O BTuga era um site que permitia aos utilizadores encontrar os chamados torrents, ou seja, pequenos ficheiros que servem para que os cibernautas partilhem ficheiros entre os computadores uns dos outros, através de uma rede "peer-to-peer" (que se pode traduzir por ponto-a-ponto). Esta designação decorre do facto de os ficheiros partilhados não estarem armazenados num servidor central, mas antes no computador de cada pessoa que usa a rede.
O BTuga foi encerrado em 2007 pela Polícia Judiciária e o seu criador, Luís Ferreira (conhecido na Internet como Martini-man) foi constituído arguido.
No acórdão do tribunal da relação, proferido a 14 deste mês, lê-se que “o arguido utilizou a rede P2P e o protocolo BitTorrent com o único e exclusivo propósito de através do mesmo efectuar ou deixar que fossem efectuadas trocas/partilhas de conteúdos/ficheiros protegidos pelos direitos de autor”.
Ainda segundo a decisão, Luís Ferreira “transmitiu aos utilizadores do mesmo (entre os quais ele próprio se encontrava) que pretendia através de tal serviço que os mesmos trocassem/partilhassem/divulgassem/utilizassem os filmes, as músicas, os jogos, os vídeos dos autores mais recentes de [que] fossem possuidores, de forma a que tal troca beneficiasse todos os utilizadores da rede porque não custaria monetariamente nada a nenhum deles, nomeadamente a nível de pagamento de direitos de autor”.
Os argumentos são usados para concluir que “ao contrário do que conclui a decisão ora colocada em crise [do tribunal de instrução, de Julho de 2010], o arguido fez uso de meios lícitos para realizar um fim completamente ilícito permitindo a troca/utilização/divulgação das mais variadas obras videográficas, fonográficas e outras sujeitas ao regime dos direitos de autor.”
O documento nota ainda que os utilizadores do BTuga “cometem o crime de usurpação de direitos de autor”, dado serem “utilizadores e exploradores de obras protegidas”.
O serviço era popular entre os cibernautas portugueses, porque o tráfego das transferências de ficheiros era contabilizado como tráfego nacional, que normalmente tem menos limites impostos pelos fornecedores de acesso. Luís Ferreira chegou mesmo a registar o BTuga como marca e a disponibilizar serviços pelos quais cobrava.
Fonte: PÚBLICO
Etiquetas:
dtos de autor
quinta-feira, 14 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
A Idade dos Terrores Nocturnos, por Saphou Allan Poe
O inicio da queima inquisitorial começava com um cortejo de antigos alunos na rua da Junta de Freguesia, mesmo colada ao cemitério. Ela hesitara em ir ver, porque não lhe despertava particular interesse. Tinha vivido intensamente 10 anos de queima das bruxas e feiticeiros e já estava farta.
Lembrava-se que começava com o desenterrar dos mortos sem extrema unção e a preparação dos caixões.
Lembrava-se que começava com o desenterrar dos mortos sem extrema unção e a preparação dos caixões.
Num impulso, no entanto, decidiu ir. Apressou-se. O cortejo já estava a começar.
Chegou e obteve um lugar privilegiado mesmo na rua em frente, que contornava o cemitério.
Os caixões já tinham começado a desfilar: uns castanho-escuro, outros creme, outros brancos, apenas um dourado e um vaso de um cremado. Ela achou estranho não estar mais ninguém a assistir. Voltou para casa no final. Muito poucos este ano. Uma pobreza. A Academia já não sabia fazer as coisas. Parece que os mantinha todos vivos.
A dada altura, começou a ouvir barulhos estranhos do lado de fora da porta do seu quarto, a meio da noite. Pareciam ser de madeira a raspar nas paredes.
Pediu ao companheiro para ver o que se passava, com o coração a saltar-lhe pela boca. Cada vez roçavam mais na porta e temia pelos que dormiam em outros pontos da casa.
-Podes ver o que se passa?
Ele acordou ensonado. Indiferente, abriu a porta e espreitou.
Ousou espreitar com ele: no corredor estreito, desfilavam caixões uns atrás dos outros, a flutuar, e vinha um homem com eles.
Ela fugiu para debaixo dos lençóis.Mas ele disse indiferente:
-´E apenas o vizinho que morreu há dez anos e foi encontrado no mês passado, a avisar que deixamos a porta do prédio por trancar, contra as regras do condomínio e não podemos esquecer a onda de assaltos que se tem verificado na rua desde que começou o congresso do PS, aqui mesmo ao lado.
Acordou, ainda era noite. Estava toda a suar. Petrificada. E se o Teixeirinha estivesse mesmo ali na porta do seu quarto a diminuir-lhe mais 5% no salário em atraso.., orçamentado com as vestes do FMI, em parceria público-privada com paramentos da Santa Igreja Romana Apostólica?
Etiquetas:
pesadelos
Venda de casa em execuçao fiscal
com uma idosa morta há anos na cozinha, descoberta pela compradora, não fora a gravidade da falta de valores e incompetência envolvidas, seria uma anedota negra, do tipo:
-não gosto do pai
-come só as batatas
-não gosto do pai
-come só as batatas
Etiquetas:
sociedade selva
terça-feira, 12 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Hoje perdi um amigo que tinha há 31 anos, pelo menos
É difícil tristeza e desilusão maior. A amargura é indizível. Estou de luto.
Etiquetas:
Até sempre António Cardoso da Conceição
domingo, 10 de abril de 2011
Acho muito bem que os Islandeses, em referendo, tenham recusado
pagar a dívida aos holandeses e ingleses.Devedor que se preza, não paga.Qual a novidade? Há que manter a honra da classe.
Etiquetas:
Refrendo na Islândia
No seguimento do jogo com a Naval, Portugal passa a pais muçulmano
6.000.000 deixam de acreditar em Jesus.
Etiquetas:
pensamentos profundos
Subscrever:
Mensagens (Atom)