terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Questão filosófica do dia: Liedsen, pois claro
Porque é que uma administração de gestão, liderada por um cotonete, vendeu o levezinho Liedsen pelo preço de uma lufada de ar? Mais parece uma doação mista.
No nosso momento Oprah, oferecemos conjunto de marca a quem acertar na resposta. Este é hoje o caso mais misterioso de Portugal, por isso não se abalancem sem rede, a questão é de grau de dificuldade cinco, numa escala de um a cinco. E o outfit é Prada, mais caro que o passe do levezinho.
No nosso momento Oprah, oferecemos conjunto de marca a quem acertar na resposta. Este é hoje o caso mais misterioso de Portugal, por isso não se abalancem sem rede, a questão é de grau de dificuldade cinco, numa escala de um a cinco. E o outfit é Prada, mais caro que o passe do levezinho.
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Sporting e mistério
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Don't forget to edit a recipe in foòdista
Aqui, coloque a sua receita preferida, não há o perigo de a foòdista ser censurada em feedista, como o saudoso Rexina ou não saudoso Opel um número qualquer. A Foòdista assume-se de início na net como uma Rexona ou um Opel Ascona na first life.(cada vez mais second) Na Foz do Doiro, também há uma Fooding House, que não consta do English Oxford Dictionary, muito acolhedora, apetitosa e bem frequentada, podendo inclusive VExa apreciar tapas cá fora, ao quentinho, em plena invernia, situa~se na esquina da R. Marechal Saldanha com a R. do Cafeína e do Clube Chocolate.
Poesia concreta/visual poetry - cuema by Fernando Aguiar
Sobre Fernado Aguiar, leia, não continue um pateta ignorante
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Fernado Aguiar
sábado, 29 de janeiro de 2011
Ricardo Araújo Pereira: sobre o terrorismo em Portugal
Crónica de Ricardo Araújo Pereira sobre o terrorismo em Portugal (fonte: aqui)
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crónicas,
Ricardo Araújo Pereira
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Como a gente envelhece e algumas se recusam a aparecer: as três graças!
A Blimunda, sempre com cara de quem vai bater em alguém; a Marta continua um amor; a Mac anda a fechar um bocado os olhos e não rapa o bigode, mas vê-se que está prestes a disparatar com alguém.. Eu tirei a fotografia porque a Mofina estava na quinta e também porque estou muito despenteada e nem trouxe o lenço hoje. Vim directa da lota.
Um belíssimo bilhete postal ilustrado com um belíssimo cliché. Edição Costa, R. do Ouro, 295, Lisboa, nº 875. Exemplar circulado em 2 de Maio de 1904.
Existe uma edição anterior, cerca de 1899, Edição Cardoso, com a legenda "Typos da Foz do Douro (três velhas peixeiras da Foz, como as que retratou Raúl Brandão)", com o cliché original de Carlos Pereira Cardoso, uma foto tipia sépia e branco.
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As três Graças
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Sobre Inception (A Origem). Ao fim de 24 horas de reflexão
conclui que gosto de A Origem (Inception), embora continue a achar que Nolan se perdeu um pouco pelo meio. Nunca duvidei de ter gostado da realização, da música e, sobretudo, da interpretação de Leonardo di Caprio. Hoje sinto que gosto mesmo do filme, do argumento, o produto final. Não consigo evitar. E não consigo deixar de pensar nele. Talvez algum extractor me tenha colocado a sonhar no terceiro grau, implantando a ideia no meu subconsciente. Até sinto saudades de ver o filme outra vez, algo que ontem consideraria tortura. Sinto que atingi a compreensão. Sou fenomenal. Mesmo inteligente e fantástica. Estamos contentes connosco. A não ser que seja um sonho dentro de outro sonho, dentro de outro sonho. Mas o meu totem diz-me que estou acordada.
(isto é só para insiders, o parolame fica de fora, não apanha uma!)
(isto é só para insiders, o parolame fica de fora, não apanha uma!)
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Inception,
tudo é relativo
Manual do crime perfeito: três opções para crime violento
- colocar um tipo a mijar na Sibéria com 40º negativos (congela a urina e a bexiga). Não há testemunhas da coacção física, pelo que morreu de morte natural.
-apontar a arma à cabeça do tipo e obrigá-lo a mijar de cima da ponte para a catenária. Morre electrocutado. Suicídio. Não há testemunhas. Saiu da tasca depois de umas cervejas, sózinho, numa noite sem lua.
- dar muito feijão a um tipo, dias a fio, e obrigá-lo a acender o isqueiro atrás do rabo, permanentemente, sob ameaça de bazuca. Morte por queimaduras de 1º grau, as labaredas atingem os fundilhos e expandem-se. Ninguém o mandou colocar-se ao pé do lança-chamas. Não há testemunhas.
PS: os dois primeiros casos são adaptações livres de clássicos da medicina legal, lembrados por Funes, o tiú.
PS: os dois primeiros casos são adaptações livres de clássicos da medicina legal, lembrados por Funes, o tiú.
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crime perfeito,
idiotices
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Ainda a propósito da barracada das eleições e dos leitores de chips, enfim, da tecnologia
Há dias que não consigo afastar este pensamento. Em tempos, estendidos na toalha ao sol, num dia ameno na praia, gozávamos os gajos que passavam com uma enorme aparelhagem em cima do ombro, colada ao ouvido, em altos berros. Mal sabíamos que o karma nos iria cair em cima, multiplicado por x.
Os tios e tias, primos e primas, e o povão em geral, independentemente da raça, idade ou credo, agoram andam com uma cena mais pequena, colada ao ouvido, ou com auricular, opcional, a falar aos berros, ou não, consoante a ocasião, a abanar o capacete, a ouvir música, aos berros ou não, consoante a ocasião, a ignorar a pessoa com quem estão a almoçar, a espatifar o carro da frente..., a berrar para conseguir comunicar com os filhos, para não falar da radiação, cujos efeitos ninguém conhece, e dos prédios embelezados com umas avantesmas no topo.
Evoluímos alguma coisa? Involuímos, manifestamente.
Mil vezes preferível o gajo da praia. Já ando atrás de uma aparelhagem dessas, o pior é que agora são nano e eu quero causar estrilho.
Se as eleições fossem à antiga,também ninguém sentiria falta dos leitores de chips para o Cartão do Cidadão. PQP, vou para uma comunidade amish, mas só se abrirem a excepção de me permitirem levar uma hiper, mega aparelhagem aos berros encostada ao ouvido, o que é pouco provável.
Se as eleições fossem à antiga,também ninguém sentiria falta dos leitores de chips para o Cartão do Cidadão. PQP, vou para uma comunidade amish, mas só se abrirem a excepção de me permitirem levar uma hiper, mega aparelhagem aos berros encostada ao ouvido, o que é pouco provável.
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Novas tecnologias dois
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Ora cá está um homem curioso
-Quem Saphou?
-Ó sete luas, o Paulo Sérgio.
-Quem é esse?
-O treinador do Sporting Clube de Portugal.
-Porquê?
-Porque acaba de dizer na Sport TV, após o jogo com o Marítimo, que ele e os seus homens devem morrer em campo pela entidade que lhes paga o ordenado.
-Morrer pela entidade patronal?
-O tipo tem que ser internado! Aposto que até a Mac concorda.
-Será que o Funes está disposto a morrer pela ERC?
-Ó sete luas, o Paulo Sérgio.
-Quem é esse?
-O treinador do Sporting Clube de Portugal.
-Porquê?
-Porque acaba de dizer na Sport TV, após o jogo com o Marítimo, que ele e os seus homens devem morrer em campo pela entidade que lhes paga o ordenado.
-Morrer pela entidade patronal?
-O tipo tem que ser internado! Aposto que até a Mac concorda.
-Será que o Funes está disposto a morrer pela ERC?
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Futebol: Sporting disparatado
Agora a questão que se coloca é:
Será que Cavaco falou com Salazar e a ERC vai analisar a emissão do programa "Depois da Vida", da TVI, porque a eleição é recente?
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ERC-isses
domingo, 23 de janeiro de 2011
O melhor do rescaldo das eleições que, indiferente, mais de 53% do portuga viu passar
O Pivôt da RTP1 disse:
"Manuel Alegre não soube manifestamente capturar a esquerda nacional"!
Quem fala assim até o alegrete cala!
"Manuel Alegre não soube manifestamente capturar a esquerda nacional"!
Quem fala assim até o alegrete cala!
Também, a Cavaco Silva, dada a qualidade dos oponentes, bastaria fazer como os velhotes que guiam de chapéu ou boné: tiram o carro uma vez por ano da garagem, depois de o polir e verificar todos os detalhes, incluindo o conta-quilómetros e a buzina, não esquecendo de dar lustre ao símbolo prateado que ostenta a marca, dão uma volta ao quarteirão, e voltam a colocar o veículo na garagem durante mais um ano, no caso, cinco anos (fonte de inspiração: Tubo de Ensaio).
O Presidente Cavaco teve um discurso pró muito lamentável, ao aproveitar para achincalhar os derrotados, que em nada o torna moralmente superior, pelo contrário. Não fez por mal, estava muito magoado, mas como é presidente de todos os portugueses, e já devia ter experiência nestas coisas, confessava à sua Maria na intimidade e mostrava-se acima destas questiúnculas da casa de Albufeira, acções e afins. Foi eleito por falta de opções e porque tem ar de paizinho, não por ser considerado moralmente superior aos outros. O Presidente é um ser terreno, que peca, pelo menos, por negligência inconsciente, ou erro estatisticamente inevitável, 20 vezes ao dia, como todos nós, que é o mínimo que se pode pode pecar, segundo as sondagens da Universidade Católica Portuguesa.
Graves mesmo foram as irregularidades formais por mor do Cartão do Cidadão que, naturalmente, comprometem todo o acto eleitoral e são a vergonha do país das Bananas. Demissão do Ministro da Administração Interna, demissão do Presidente da Comissão Eleitoral, é o que se exige, indemnização à empresa responsável. E, já agora, coloquem os olhos nos países sub-desenvolvidos, sem computadores nem merdices de cartões informáticos, para tirarem o exemplo: papel e lápis. Don't look at America, que na Florida, em tempos, também deixou muito a desejar.
E viva a abstenção, o voto nulo e o voto em branco que, verdadeiramente, foram os vencedores desta insípida e deselegante campanha.
Arraial, Arraial, por el Rey de Portugal (mas não Dom Duarte Pio, por favor!)
O Presidente Cavaco teve um discurso pró muito lamentável, ao aproveitar para achincalhar os derrotados, que em nada o torna moralmente superior, pelo contrário. Não fez por mal, estava muito magoado, mas como é presidente de todos os portugueses, e já devia ter experiência nestas coisas, confessava à sua Maria na intimidade e mostrava-se acima destas questiúnculas da casa de Albufeira, acções e afins. Foi eleito por falta de opções e porque tem ar de paizinho, não por ser considerado moralmente superior aos outros. O Presidente é um ser terreno, que peca, pelo menos, por negligência inconsciente, ou erro estatisticamente inevitável, 20 vezes ao dia, como todos nós, que é o mínimo que se pode pode pecar, segundo as sondagens da Universidade Católica Portuguesa.
Graves mesmo foram as irregularidades formais por mor do Cartão do Cidadão que, naturalmente, comprometem todo o acto eleitoral e são a vergonha do país das Bananas. Demissão do Ministro da Administração Interna, demissão do Presidente da Comissão Eleitoral, é o que se exige, indemnização à empresa responsável. E, já agora, coloquem os olhos nos países sub-desenvolvidos, sem computadores nem merdices de cartões informáticos, para tirarem o exemplo: papel e lápis. Don't look at America, que na Florida, em tempos, também deixou muito a desejar.
E viva a abstenção, o voto nulo e o voto em branco que, verdadeiramente, foram os vencedores desta insípida e deselegante campanha.
Arraial, Arraial, por el Rey de Portugal (mas não Dom Duarte Pio, por favor!)
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Eleições presidenciais
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
A Flor Que Nos Resta
Amanhece a montanha banhada por gotículas de orvalho
Marulha o rio segredos aos molhos ao insuspeito alecrim
Calça o sopé a frescura espelhada no muro ténue de um tempo
Que enche a alma das gentes e ritualiza o óbito da azáfama
De seda e de sol veste a floresta de cor e de sorte
Andorinhas de talhe curado e alegre
Com que se traja a vida e a morte
Depois do sal e do vento agreste
Das brumas do ido tempo primaveril
Bafeja o vento, a nuvem e o desnorte
Esvoaçam estilhaços de dor pueril
Gritos e vozes ladeados de má sorte
São vezes de mais as vezes em que a voz nos grita de dentro
Embustes os sonhos esmagados em céus incandescentes
Infinitas as horas de ardência pungente
Em sepultadas tardes de lânguidas sestas florais
São vezes de menos as vezes em que grita a floresta
Promessas que alteiem a vontade estoicamente
Querenças reencontradas florescendo na estepe do sentimento
Reerguendo a flor que não se foi e que nos resta
Marulha o rio segredos aos molhos ao insuspeito alecrim
Calça o sopé a frescura espelhada no muro ténue de um tempo
Que enche a alma das gentes e ritualiza o óbito da azáfama
De seda e de sol veste a floresta de cor e de sorte
Andorinhas de talhe curado e alegre
Com que se traja a vida e a morte
Depois do sal e do vento agreste
Das brumas do ido tempo primaveril
Bafeja o vento, a nuvem e o desnorte
Esvoaçam estilhaços de dor pueril
Gritos e vozes ladeados de má sorte
São vezes de mais as vezes em que a voz nos grita de dentro
Embustes os sonhos esmagados em céus incandescentes
Infinitas as horas de ardência pungente
Em sepultadas tardes de lânguidas sestas florais
São vezes de menos as vezes em que grita a floresta
Promessas que alteiem a vontade estoicamente
Querenças reencontradas florescendo na estepe do sentimento
Reerguendo a flor que não se foi e que nos resta
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