quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sobre Inception (A Origem). Ao fim de 24 horas de reflexão

conclui que gosto de A Origem (Inception), embora continue a achar que Nolan se perdeu um pouco pelo meio. Nunca duvidei de ter gostado da realização, da música e, sobretudo, da interpretação de Leonardo di Caprio. Hoje sinto que gosto mesmo do filme, do argumento, o produto final. Não consigo evitar. E não consigo deixar de pensar nele. Talvez algum extractor me tenha colocado a sonhar no terceiro grau, implantando a ideia no meu subconsciente. Até sinto saudades de ver o filme outra vez, algo que ontem consideraria tortura. Sinto que atingi a compreensão. Sou fenomenal. Mesmo inteligente e fantástica. Estamos contentes connosco. A não ser que seja um sonho dentro de outro sonho, dentro de outro sonho. Mas o meu totem diz-me que estou acordada.
(isto é só para insiders, o parolame fica de fora, não apanha uma!)

Manual do crime perfeito: três opções para crime violento

- colocar um tipo a mijar na Sibéria com 40º negativos (congela a urina e a bexiga). Não há testemunhas da coacção física, pelo que morreu de morte natural.

-apontar a arma à cabeça do tipo e obrigá-lo a mijar de cima da ponte para a catenária. Morre electrocutado. Suicídio. Não há testemunhas. Saiu da tasca depois de umas cervejas, sózinho, numa noite sem lua.

- dar muito feijão a um tipo, dias a fio, e obrigá-lo a acender o isqueiro atrás do rabo, permanentemente, sob ameaça de bazuca. Morte por queimaduras de 1º grau, as labaredas atingem os fundilhos e expandem-se. Ninguém o mandou colocar-se ao pé do lança-chamas. Não há testemunhas.

PS: os dois primeiros casos são adaptações livres de clássicos da medicina legal, lembrados por Funes, o tiú.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Don't forget to congratulate the Special One on his Birthday. Parabéns José Mourinho e arruma com o Sevilha

Ainda a propósito da barracada das eleições e dos leitores de chips, enfim, da tecnologia

Há dias que não consigo afastar este pensamento. Em tempos, estendidos na toalha ao sol, num dia ameno na praia, gozávamos os gajos que passavam com uma enorme aparelhagem em cima do ombro, colada ao ouvido, em altos berros. Mal sabíamos que o karma nos iria cair em cima, multiplicado por x.
Os tios e tias, primos e primas, e o povão em geral, independentemente da raça, idade ou credo, agoram andam com uma cena mais pequena, colada ao ouvido, ou com auricular, opcional, a falar aos berros, ou não, consoante a ocasião, a abanar o capacete, a ouvir música, aos berros ou não, consoante a ocasião, a ignorar a pessoa com quem estão a almoçar, a espatifar o carro da frente...,  a berrar para conseguir comunicar com os filhos, para não falar da radiação, cujos efeitos ninguém conhece, e dos prédios embelezados com umas avantesmas no topo. 
Evoluímos alguma coisa? Involuímos, manifestamente.
Mil vezes preferível o gajo da praia. Já ando atrás de uma aparelhagem dessas, o pior é que agora são nano e eu quero causar estrilho.
Se as eleições fossem à antiga,também ninguém sentiria falta dos leitores de chips para o Cartão do Cidadão. PQP, vou para uma comunidade amish, mas só se abrirem a excepção de me permitirem levar uma hiper, mega aparelhagem aos berros encostada ao ouvido, o que é pouco provável.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ora cá está um homem curioso

-Quem Saphou?
-Ó sete luas, o Paulo Sérgio.
-Quem é esse?
-O treinador do Sporting Clube de Portugal.
-Porquê?
-Porque acaba de dizer na Sport TV, após o jogo com o Marítimo, que ele e os seus homens devem morrer em campo pela entidade que lhes paga o ordenado.
-Morrer pela entidade patronal?
-O tipo tem que ser internado! Aposto que até a Mac concorda.
-Será que o Funes está disposto a morrer pela ERC?

Toma Brad Pitt, o Homem, para ti Mofina. A Blimunda não pode querer tudo, já tem o Thor

Para aquecer a sua noite, vá-lhe tirando as roupas, se lhe aprouver.

Agora a questão que se coloca é:

Será que Cavaco falou com Salazar e a ERC vai analisar a emissão do programa "Depois da Vida", da TVI, porque a eleição é recente?

domingo, 23 de janeiro de 2011

O melhor do rescaldo das eleições que, indiferente, mais de 53% do portuga viu passar

O Pivôt da RTP1 disse:

"Manuel Alegre não soube manifestamente capturar a esquerda nacional"!

Quem fala assim até o alegrete cala!

Também, a Cavaco Silva, dada a qualidade dos oponentes, bastaria fazer como os velhotes que guiam de chapéu ou boné: tiram o carro uma vez por ano da garagem, depois de o polir e verificar todos os detalhes, incluindo o conta-quilómetros e a buzina, não esquecendo de dar lustre ao símbolo prateado que ostenta a marca, dão uma volta ao quarteirão, e voltam a colocar o veículo na garagem durante mais um ano, no caso, cinco anos (fonte de inspiração: Tubo de Ensaio).

O Presidente Cavaco teve um discurso pró muito lamentável, ao aproveitar para achincalhar os derrotados, que em nada o torna moralmente superior, pelo contrário. Não fez por mal, estava muito  magoado, mas como é presidente de todos os portugueses, e já devia ter experiência nestas coisas, confessava à sua Maria na intimidade e mostrava-se acima destas questiúnculas da casa de Albufeira, acções e afins. Foi eleito por falta de opções e porque tem ar de paizinho, não por ser considerado moralmente superior aos outros. O Presidente é um ser terreno, que peca, pelo menos, por negligência inconsciente, ou erro estatisticamente inevitável, 20 vezes ao dia, como todos nós, que é o  mínimo que se pode pode pecar, segundo as sondagens da Universidade Católica Portuguesa.

Graves mesmo foram as irregularidades formais por mor do Cartão do Cidadão que, naturalmente, comprometem todo o acto eleitoral e são a vergonha do país das Bananas. Demissão do Ministro da Administração Interna, demissão do Presidente da Comissão Eleitoral, é o que se exige, indemnização à empresa responsável. E, já agora, coloquem os olhos nos países sub-desenvolvidos, sem computadores nem merdices de cartões informáticos, para tirarem o exemplo: papel e lápis. Don't look at America, que na Florida, em tempos, também deixou muito a desejar.

E viva a abstenção, o voto nulo e o voto em branco que, verdadeiramente, foram os vencedores desta insípida e deselegante campanha.


Arraial, Arraial, por el  Rey de Portugal (mas não Dom Duarte Pio, por favor!)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A Flor Que Nos Resta

Amanhece a montanha banhada por gotículas de orvalho
Marulha o rio segredos aos molhos ao insuspeito alecrim
Calça o sopé a frescura espelhada no muro ténue de um tempo
Que enche a alma das gentes e ritualiza o óbito da azáfama

De seda e de sol veste a floresta de cor e de sorte

Andorinhas de talhe curado e alegre
Com que se traja a vida e a morte
Depois do sal e do vento agreste

Das brumas do ido tempo primaveril
Bafeja o vento, a nuvem e o desnorte
Esvoaçam estilhaços de dor pueril
Gritos e vozes ladeados de má sorte

São vezes de mais as vezes em que a voz nos grita de dentro
Embustes os sonhos esmagados em céus incandescentes

Infinitas as horas de ardência pungente
Em sepultadas tardes de lânguidas sestas florais

São vezes de menos as vezes em que grita a floresta
Promessas que alteiem a vontade estoicamente
Querenças reencontradas florescendo na estepe do sentimento
Reerguendo a flor que não se foi e que nos resta

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Para ti Blimunda, antes de ires para o Tarrafal do fds, leva o Tyson Beckford que te vai dar jeito

Pode tocar-lhe, que ele até morde

Há coisas hilariantes! A ERC está a passar-se, ou será estratégia?

E não é piada!

-Ó Cardoso, vais tu ao Professor Gambona para contactares o Castro. Temos que comprovar se o programa tinha provas suficientes. Agora é a tua vez de falar com o morto, já que o morto, enquanto vivo, alegadamente contactava a mãe que já tinha passado os portões da existência terrena.
-Heil, mein Führer!
-É que é uma falta de respeito. O homem só foi cremado ontem! Temos admoestar estes gajos. Produtora, equipa técnica, entidade de radiodifusão, médium, e a própria mãe do homem. "Está em causa que se ponha no ar um programa destes com alguém que morreu há uma semana". Arranjem umas contra-ordenações e analisem TUDO, bando de pamonhas, a CARAS, a TVmais, a FLASH, todos os jornais e blogs que falaram no gajo que foi castrado há tão pouco tempo. Haja moralidade!
-JPCM, diz Cardoso, agora é que estamos udidos...prá aí uns 40 artigos por semana, durante meses para analisar. Eu fico com a imprensa cor-de-rosa on line, se não levares a mal. Tem tudo a ver comigo. Sou voyeur por natureza e vocação.
-Tem calma, atrasa a análise (a menos que te dê prazer),t udo leva o seu tempo para ser bem  executado. Além disso, não vês que ele só está a falar para fora, para acalmar as tias e comunidade gay. Numa reunião intima tudo se esclarece. Vai por mim, novato. O AL é raposa velha, sabe bem o que faz, embora tenha o contra de te ter colocado aqui.
-Temo pela Melinda, é que eu gosto tanto daquelas curvas, e ela não só fala como vê os que bateram a caçuleta. E se tenho que intentar uma providência cautelar para acabar com a série? Se eu descubro uma contra-ordenação! Afinal, lá também são tudo mortos recentes. Ai a Mesquita, a minha menina, que saudades!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O melhor do mundo não são as crianças


É esta maravilha da natureza humana.Clique para se aproximar, se lhe aprouver

Education Paradigms

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Monty Python: the Pope and Michelangelo

Conversas entre as velhas





-Ó Sete Luas, o que é que ele te deu no Natal?
-Umas algemas e um chicote, para apimentarmos as coisas, que este pau já não está com nada.
-E tu Marta, que tiveste?
- Um curso de tradução on line.
- Mas quem sabe mexer no computador sou eu, como todos podem ver na imagem.
-Ó menina, aprende-se! Já escrevo 8 horas por dia.
-E tu campina, ao menos deu-te uns sapatos novos?
-Não, uma raridade, um ananás anão de Israel.
Estás muito calada Saphou. Não recebeste nada?
-Sim, três rolos de papel higiénico -Madrid Black da Renova- pack de luxo, e uma caixa de lenços de papel.
-Que evolução! puseste a prenda num altar?
-Não, limpei o cú ao Madrid Black, e assoei as ranhotas com o papel. Depois mandei-o à merda. Tudo reciclável. O Natal mais ecológico da minha vida.