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terça-feira, 8 de junho de 2010

Uma questão difícil para Arlindo do Rego

Como é que Vexa vai questionar quem é o marido e quem é a mulher sem causar embaraço? Fá-lo antes da cerimónia? Ou adivinha pelo sinais exteriores? Ou já há uma folhinha que os noivos/noivas preenchem para o efeito? Não me diga que se contenta com um insípido ..:"aceita como cônjuge..."
 E o seu gabinete é bafiento? Ou está sempre florido?
 E faz-lhes um pequeno sermão sobre a  fidelidade e demais deveres conjugais, em especial o da coabitação e eventual procriação daí decorrente, ou passa isso à frente?
E desloca-se para celebrar em  festas de casamento, participando na boda?

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Às nove da manhã, em ponto, lá estarão elas

a casar. O primeiro casamento homossexual em Portugal, um país moderno, laico, em que o Presidente recusa receber o Dalai Lama, mas recebe o Papa. Ambos são líderes religiosos e Chefes de Estado.
Mas voltemos ao tema. Apenas por razões sociológicas, dois aspectos me interessam:
1º Porque raio é que os homossexuais querem casar? Isso está fora de moda. Os heterossexuais querem é juntar-se ou divorciar-se, caso tenham caído na asneira de terem casado. O meu amigo Funes insiste que a única razão é terem o desejo de cometer adultério, mas não me convence. O tipo é um aldrabão. Gostava que alguém mais iluminado me fizesse um desenho.
2º A cara e os comentários privados de Arlindo do Rego quando, no desempenho das suas funções de arcebispo do Estado, casar o António com o Joselino, ou a Umbelina com a Raquel.
Em jeito de nota fica um conselho: se querem casar, casem em grande, com boda, ao fim-de-semana, a familória e amigos todos entre os convidados. O primeiro histórico casamento homossexual a uma segunda-feira às nove da manhã numa conservatória bafienta de Lisboa é um triste começo, depois de tanta exuberância na luta.