é gangster nas horas vagas? Já nem o clero escapa. Enquanto celebrava a missa, tinha a fusca debaixo do paramento, à cautela; obtinha as confissões à bala; pescava na base da explosão das bogas e taínhas... eu sei lá. Ou será um terrorista infiltrado? Mais um pobre desesperado? Um erro de vocação? Está tudo em aberto, aqui, neste jornal de referência. O apelido aponta para o carácter bélico do padre, de nome Fernando Guerra.
Mas era escusado prender o pároco em plena sacristia, a seguir à missa, perante o espanto dos crentes. Haja decência, haja pudor! A GNR podia muito bem prender o sacerdote na calada da noite, no conforto do lar.
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Tanto espalhafate para lhe ser aplicada a medida de coacção mais banal: termo de identidade e residência. Para isso, nem valia a pena ter aprisionado, de forma ignóbil, o Senhor Padre Guerra. Ora, ora...