domingo, 20 de dezembro de 2009

Outras guerras, agora há outros meninos e meninas de olhos tristes. Tudo muda, tudo se mantém. A humanidade é uma bosta

9 comentários:

Blimunda disse...

Hoje não é dia para ver disto. A humanidade é uma grande bosta.

jama disse...

Quando a Saphou escreve, é porque está menos mal. É que a mim chegou-me a gripe na quinta-feira à noite, e fiquei sem pio.
É verdade tudo o que diz. O meu cantor preferido, Adriano Correia de OLiveira, depois de ter pensado que algo tinha mudado, por certo terá morrido angustiado, ao saber que tudo não passara de um sonho.

jama disse...

Quando a Saphou escreve, é porque está menos mal. É que a mim chegou-me a gripe na quinta-feira à noite, e fiquei sem pio.
É verdade tudo o que diz. O meu cantor preferido, Adriano Correia de OLiveira, depois de ter pensado que algo tinha mudado, por certo terá morrido angustiado, ao saber que tudo não passara de um sonho.

jama disse...

Saphou, Corrija etiqueta, sff. Nem todos os baladeiros se chamam Zeca Afonso.

Blimunda disse...

Baladeiros, Jama? Nunca ouvi chamarem isso nem ao Zeca nem ao Adriano.

Isto vai parecer gabarolanço mas tenho que atiçar-lhe a inveja, já que me chamou estulta. O Adriano comeu uma jardineira em casa dos meus pais, cozinhada por mim e pela minha irmã, na altura com 11 e 13 anos, respectivamente. Foi uma noite memorável e inesquecível como se tem vindo a provar. Já é a segunda vez que o digo na blogosfera.

jama disse...

Sim, e dois maiores baladeiros. Fico com muita inveja. Eu só uma vez os vi cantar ao vivo, e foi em US. Na altura andavam a propagandear a LUAR. O povo de US ficou tão entusiasmado que queria votar na LUAR, mas a LUAR não concorreu às eleições. Lá ganhou a FSP do Manuel Serra.

mac disse...

Porque é que a humanidade é uma bosta, é por ser natural e selvagem ou por matar gente?

Se for a última razão, estão completamente enganados, a humanidade é um caganito. Bosta são os tsunamis, a seca e a malária.

100anos disse...

Sim, creio que quem cantava a menina dos olhos tristes era o Adriano.
Um grande amigo, ele próprio com uns olhos tristes, onde por vezes a ironia tb. tinha lugar.
Dantes eu cantava frequentemente essa canção; depois da morte do Adriano deixei de a cantar durante anos e anos (essa e a Canção com Lágrimas).
Na última viola que comprei (uma eléctrica "bacalhau" fantástica) o "Tejo que Levas as Águas" sai muito bem.
Enfim, como diz o outro, estamos é a ficar velhos.

jama disse...

100anos, tem toda a razão. Temos a cabeça prenhe de memórias. É sinal de velhice. Mas é essa velhice que nos vai dando serenidade e complacência, mesmo aos mais truculentos. Por exemplo, se fosse há 10 anos, eu faria um tratado e chapava-o na cara da Blimunda para lhe demonstrar que o Zeca e o Adriano eram baladeiros. Hoje, penso que ela me está só a provocar, e que isso é muito bom (faz-me lembrar as colegas do então "Solar Rosa Luxemburgo"). Penso que ela sabe o sentido em que eu usei o termo, tal como penso que ela sabe que eu sei que, em termos estritos, aqueles 2 não integraram os baladeiros.
Ouvir o 100 anos falar no "Tejo que Levas as Águas", que é uma composição lindíssima, dá-me o conforto de estar acompanhado no gosto por canções que 98% dos meus conhecidos consideram "esquisita".