Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão! Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!
Alexandre O'Neil
18 comentários:
Não mereço estar ao teu lado na lista dos contribuidores. Nunca fui presente o suficiente, mas também não quero ser ausente. Se me permitires manterei este estatuto com a reverência que sempre me mereceste. Peço desculpa se, no calor do teu conforto, abusei da hospitalidade e, assim, por qualquer motivo, fiz com que ficasses mais só.
Eu sou uma ilha isolada num mar revolto Blimnunda, não se chega cá de forma alguma. A blogosfera cria a ilusão de laços. Mas eu sempre fui só e serei. A amizade virtual é um consolo.
Senti muito a partida do Privada, como se ele fosse um amigo de há muito. O que é ridículo.
Mas tu não tens nada a ver com isso. Ele partiu porque quis. A minha vida está repleta de gente que chega e vai embora. Gente real. Gente virtual repete o padrão.
Amiga, segue em frente, não te preocupes comigo.
Eu sempre fui só, sou só e serei só.
E hoje é um dia particulamente triste para mim. Retiro-me.
Eu não vou a lado nenhum. Estou aqui, e se estás só, já somos mais do que uma. É, portanto, uma solidão solidária.
Na vida de todos nós, há tanta gente que parte, Saphou!
Pelas mais diversas razões, afastam-se de nós e nós dos outros.
Quando se olha para trás, por esse prisma, é uma dor, a maior parte das vezes.
Mas há sempre quem fique, nunca estamos completamente sós, a não ser na velhice avançada, quando todos os amigos já morreram.
Como a Blimunda, eu não vou a lado nenhum
Entro, saio, volto a entrar, volto a sair, fumo mais um cigarro, vou à varanda e chove e volto a entrae e volto a sair e NADA DE TI.
Cum caraças, pá! Fazes-me o favor de me dizer como é que podes sentir-te só quando já gastei meia sola de sapatos à tua procura e meio quilo de massa cinzenta a pensar em ti? (Será que meio quilo é exagero?)
Mas quando eh que a mulheres vao perceber que um homem , quando sai uns dias nao a abandona, apenas a poupa a uns momentos de chatice, embirrice?
Vejamos um homem quando tem respeito pela mulher, quando a admira, poupa-a , percebem, quando a abandona eh porque percebe que ela merece melhor.
Minha querida Saphou, pretendi poupar-te, achei ke tava a abusar da tua hospitalidade, do teu carinho com a minha falta de lucidez, e isso podia prejudicar-te, afastei-me um pouco, se me agarro na escrita nao consigo parar a serio.
A nossa compatibilidade eh irrepreensivel, conhecemo nos de sempre, desde as tampas de iogurte, sei ke me entendes e nao me julgas.
Te amo, te amo, te amo
E as flores, pá? Por acaso trouxeste as flores como eu te disse?
Caraças... espera vou buscar um poema
Poema não serve. Isso já fiz eu. Tem que ser flores e Roooosas Vermeeeelhas, 24 ouviiiiiiste?
Esqueci-me e ja fechou, mas tenho um poema bonito
Então e se fosses comprar-lhe comida japonesa, sei lá?! Se calhar apreciava mais. Pá, os poemas deprimem, esquece.
Dorme! eu desanso a acalentar-te os sonhos,
virgens, risonhos, que vem para ti dos ceus:
dorme e naovejas o martirio, as magoas,
que eu digo `as `aguas nao conto a Deus.
Branca fada errante,
perto ou distante que de mim vas,
ha-de seguir-te uma saudade infinda,
hebreia linda, que dormindo est´as.
Onde nascete? onde bricaste, minha bella rosa singela
que nao tens jardim
Dorme que eu velo sedutora imagem,
grata miragem que ermo vi
dorme - impossivel- que encontrei a vida!
Dorme querida, que eu volto aqui!
Thomas Ribeiro
Comida chinesa, mas eu ja jantei
Bem, espero que o poema resulte. Olha comigo resultou, já estou cheia de sono. Vou pró berço como diz a Mac. Bjinhosssss
:-)))))))))))))))))))
Eu vou tirar a roupa, finalmente acho que posso desfardar-me
Caraças, Saphou, atão?!?
Todos nós nascemos sós e morremos sós. Isto não se escolhe nem se evita, é assim e pronto e é para toda a gente...
Já deixar amigos de caminho aflitos à nossa procura, isso pode escolher-se.
Ora batatas, é complicado dizer "hoje vou ao SPA da Solidão, apetece-me um banho de Amargura, encontrem-se comigo para as tapas e vinho tinto amanhã às 9:00"?
Estás a martirizar-me? Mudaste a fechadura...
Enviar um comentário