"Em pequeno — aponta ainda o sábio — colocando-me em face dum espelho, estremecia não me conhecendo, isto é: apavorado do meu mistério. Entretanto a sensação que me oscilava — descubro agora — não era verdadeiramente esta. Parecia-me antes, não que me desconhecia, mas que já soubera outrora quem fora — e que hoje me esquecera, sendo impossível recordar-me por maiores esforços que empregasse."
In "A estranha morte do professor Antena", Mario de Sá-Carneiro
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