Em vez de praticar um acto criminoso que rompesse com a triste tradição miserabilista portuguesa, tendo, inclusive, a seu favor o facto de ser um crime com conotações político-partidárias, não, reitera uma longa tradição que vem do Estado Novo.
Passa-se, mata de caçadeira, foge, anda a monte uns dias e depois, arrependido, entrega-se à autoridade que, apesar dos inúmeros cartazes de candidato, afixados por todo o lado, não seria capaz de o encontrar, pelo menos nos próximos meses.
Para quando matar com uma arma a sério? Não mostrar arrependimento. Fugir de forma planeada. Nunca mais ser encontrado, mudando de identidade. Tudo preparado ao mais ínfimo pormenor. Até a retirada dos cartazes durante a noite, quando todos os gatos são pardos.
Francamente, os pequenos criminosos carecem de um curso das Novas Oportunidades.
E o mau gosto de matar logo de manhãzinha, por volta das 7 h e pico? Nem deve ter tomado chuveiro. Inacreditável.
2 comentários:
Eh pá, Saphou se olharmos as circunstancias com a devida calma e ponderaçao, é bem possivel que o homem tenha já um diploma.
Talvez até antes do pequeno almoço!
Enviar um comentário