Notícia de um deslumbrado
José Saramago rabiscou mais um livreco (deve ser o tricentésimo sexagésimo quarto) a dizer mal da Igreja e da religião. É um direito que lhe assiste e não é a mim – que sou tão agnóstico ou ateu como ele – que isso incomoda.
O que me incomoda é o ar arrogante e pomposo que ele põe, quando ataca a Igreja. Como se isso fosse um grande acto de coragem e de rebeldia; como se ele, Saramago, fosse credor de um grande respeito e admiração por ousar enfrentar forças que ninguém jamais se atreveu a desafiar.
Perdido no tempo e no seu egocentrismo estulto e pedante, Saramago não se apercebe que é hoje necessária muito mais coragem para alguém se reclamar do catolicismo e da Igreja, assumindo publicamente essa posição, do que para atacar aquilo que, em Portugal e em Espanha onde ele se move, se tornou uma banalidade atacar: a Igreja e a religião. Ainda por cima, para atacar sem trazer nada de novo, com os mesmos argumentos jacobinos que já estavam completamente gastos em 1789.
“[Caim] é um livro divertidíssimo” – diz Saramago, esquecendo que elogio em boca própria é vitupério.
Obviamente, Caim, de José Saramago, não consta na lista das minhas dez mil próximas prioridades de leitura.
José Saramago rabiscou mais um livreco (deve ser o tricentésimo sexagésimo quarto) a dizer mal da Igreja e da religião. É um direito que lhe assiste e não é a mim – que sou tão agnóstico ou ateu como ele – que isso incomoda.
O que me incomoda é o ar arrogante e pomposo que ele põe, quando ataca a Igreja. Como se isso fosse um grande acto de coragem e de rebeldia; como se ele, Saramago, fosse credor de um grande respeito e admiração por ousar enfrentar forças que ninguém jamais se atreveu a desafiar.
Perdido no tempo e no seu egocentrismo estulto e pedante, Saramago não se apercebe que é hoje necessária muito mais coragem para alguém se reclamar do catolicismo e da Igreja, assumindo publicamente essa posição, do que para atacar aquilo que, em Portugal e em Espanha onde ele se move, se tornou uma banalidade atacar: a Igreja e a religião. Ainda por cima, para atacar sem trazer nada de novo, com os mesmos argumentos jacobinos que já estavam completamente gastos em 1789.
“[Caim] é um livro divertidíssimo” – diz Saramago, esquecendo que elogio em boca própria é vitupério.
Obviamente, Caim, de José Saramago, não consta na lista das minhas dez mil próximas prioridades de leitura.
18 comentários:
Ui palpita-me k vai começar Zaragata.
Antes disso devo dizer ke estou mt interessado no debate do tema Caim, agora se é Saramago que escreve ou dita é me um pouco indiferente.
Olhem eu sair de mansinho, de mansinho, curvinha, tshhhhhhhhhhhh nic nic, já fui
É agora grande, Saphou! É apenas mais do mesmo, tão-só isto. Saramago podia até colocar o seu mais humilde semblante do fingido escritor ai-não-eu-não-mereço, que o Mestre cair-lhe-ia sempre em cima com todos os seus requintes de ódio de estimação de trazer por casa. Não aceito que alguém julgue uma obra por um modo de estar. O homem até pode ser vaidoso, mas se calhar é porque pode! Quem somos nós para avaliar os ares que cada um de nós põe? Saberemos nós o que vai por dentro do outro apenas pelo testemunho de um inclinar de cabeça ou de uma ou outra palavra? Não posso com a postura do Miguel Sousa Tavares e não é por isso que deixo de o achar brilhante no “Equador”. Parece-me que foi único, mas escreveu-o e tem mérito por isso. Rabiscou um livro?!!! Tenham santa paciência. Não posso concordar.
Hahaha! Privada, nós nos zaragateamos amigo! Nós debatemos! Agora também vou.
Saphou, o tau foi-se ou nem por isso?
Bli arruinaste o teu argumento pá, Equador? Equador? Perdeste 2 pontos!
Equador, sim! Eu gostei, ora! Leste-o ou viste-o?
Vá, mexe-te a responder que tenho os putos à minha espera, pá! Ou será que também alimentas ódios de estimação?
Mofina, vê se dás aí uma mãozinha, pá!
Já escrevi noutro local e aqui repito:
Este senhor irrita-me.
Tem um problema qualquer com o divino e insiste em o partilhar com o mundo.
Não lhe passa pela caixa das micas que o mundo tem mais que fazer.
O que ele precisa é de comer umas tostas místicas e aquilo passa.
Será que é tendência dizer mal de Saramago?
Nao li Bli, nem tenho a minima tentaçao. Saramago ainda vai, vou guardando para kd tiver mais juizo, Equador, ui, perante oz livros k ainda tenho ke comprar, gastar dinheiro nisso, alias mandaram-me em ebook , nunca abri. Nao sei explicar porke. Nao me atrai. Queria era ter alguns livros antigos, tantos, e mesmo novos, vou comprando, mas trazia da livraria de uma acentada e de maneira nenhuma gastava dinheiro nesse. Porque os bons livros nao esgotam, haveria sempre mais um.
Nao me perguntes porke, nao sei responder.
(a casinha dos bicos esta abaixo)
Pois olhe que é uma tendência que eu tenho desde há muito - ia dizer desde pequenino, mas felizmente não conheci o tipo quando era puto.
Por tudo o que conheço a Saramago, direi que tem algumas saídas de genialidade, mescladas com uma profunda inclinação para se tornar numa besta.
Confesso que detestei todos os livros dele que consegui ler.
Em qualquer caso, e usando só factos objectivos, direi que um Nobel que se vende por 30.000 € a um político profissional (veja aqui) ainda que seja genial, é uma genial besta.
Privada, é isso que eu não consigo aceitar. Como é que é possível alguém manifestar desaprovação por um livro que nunca leu? Nunca leste o "Equador" e, ainda assim, atiras-te aos arames por eu dizer que, apesar de não simpatizar minimamente com o MST, gostei do livro. É isso que não perdoo a quem diz mal de Saramago como escritor. O homem pode ter defeitos de personalidade, admito até que seja pedante e que se tenha revelado petulante. Confesso que nunca assisti a nenhuma citação ou manifestação pública dele que me tenha levado a ter a mesma opionião, o que não significa de modo algum, que não as tenha tido. O que quero dizer é que nem todos os grandes escritores são boas pessoas, mas podem continuar a ser grandes escritores. É óbvio que o facto de eu gostar de determinado escritor não obriga a que todas as pessoas gostem também.
100anos, aceito que tenha detestado os seus livros. Eu tenho gostado, mais de uns do que de outros, é certo. Agora, não entendo é a razão pela qual diz que ele se vendeu a António Costa. Vendeu-se, porquê? Acaso JS está na política activamente, ocupa algum cargo político que eu desconheça?
Ler livros faz mal à saúde e dores na costas. Dormir é que é bom!
Que queres que te diga minha querida Bli, nem a contra capa li, mas gosto do MST em algumas cronicas, agora Equador, bem não é o estilo, nao me estou a ver a gastar dinheiro, se calhar é mau marketing deles, se fosse por exemplo assim: A loucura e o imperio, mas sem romances, sem baboquices, pura dissertação, já era capaz de ler as criticas e contra capas, e logo veria.
Oh pá, olho para aquilo e penso harlequim ou cena do genero.
Do Saramago, bem, pronto, mas para já é um horizonte muito velhadas, muito rasquice, nao vejo bem o sentido daquilo, o unico k na minha opnião gosto e já sabes, é aquele que confundo com o outro, porque são iguais, li um e outro, a pensar que estava a reler o primeiro, só mt mais tarde destingui.
Nao leves em conta os livros ke gostos de ler, ke é tudo coisas sem sentido practico, só cenas sem interesse, por exemplo e para te desforrares, eh pá, eu curti ler o Castaneda, e por exemplo para a gargalhada final o Moita Flores, parti-me de rir com o "mulheres divorciadas" é sobre Socrates e outros exemplos.
Eh pá, pacifico, quem gosta, gosta, e quem nao gosta, nao gosta.
Agora que de facto o Saramago para um idealista, escritor, enfim, faz acordos politicos por dinheiro, aceita casinhas e tal, para mim como escritor lá se vai o ideal. Para mim o escritor tem que ser um filosofo.
Que queres que te diga minha querida Bli, nem a contra capa li, mas gosto do MST em algumas cronicas, agora Equador, bem não é o estilo, nao me estou a ver a gastar dinheiro, se calhar é mau marketing deles, se fosse por exemplo assim: A loucura e o imperio, mas sem romances, sem baboquices, pura dissertação, já era capaz de ler as criticas e contra capas, e logo veria.
Oh pá, olho para aquilo e penso harlequim ou cena do genero.
Do Saramago, bem, pronto, mas para já é um horizonte muito velhadas, muito rasquice, nao vejo bem o sentido daquilo, o unico k na minha opnião gosto e já sabes, é aquele que confundo com o outro, porque são iguais, li um e outro, a pensar que estava a reler o primeiro, só mt mais tarde destingui.
Nao leves em conta os livros ke gostos de ler, ke é tudo coisas sem sentido practico, só cenas sem interesse, por exemplo e para te desforrares, eh pá, eu curti ler o Castaneda, e por exemplo para a gargalhada final o Moita Flores, parti-me de rir com o "mulheres divorciadas" é sobre Socrates e outros exemplos.
Eh pá, pacifico, quem gosta, gosta, e quem nao gosta, nao gosta.
Agora que de facto o Saramago para um idealista, escritor, enfim, faz acordos politicos por dinheiro, aceita casinhas e tal, para mim como escritor lá se vai o ideal. Para mim o escritor tem que ser um filosofo.
Ok! Fiquem lá com as rodas e ca bicicleta que já não tou nem aí. Dói-me a cabeça cumá porra!
É de ler Saramago, tem esse efeito.
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