segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Carta de Josefina a João Tomás (Sex XX)

Já não te amo, mas para te proteger tenho que te convencer que és tu que já não me amas. Tenho que te moralizar, ainda que fique de rastos, que tu não me amaste como eu queria, embora nós os dois tenhamos a noção que não te amo, que acabou, que não te entendo, que não te quero, e tu não tens a mínima culpa disso, mas como homem, João, tens que assumir que não me amas, ainda que me ames e seja eu que não te ame a ti.

Tu tens que deixar de me amar para eu te deixar a ti!
Eu sei, o que pensas, que podia ir embora e acabar as coisas simplesmente, mas não pode ser João, tu sempre viste as coisas de uma forma muito simples. Para isto correr bem, devias ser tu a fazer a mala e partir porque, se parto eu, meu amor, vou sentir que sinto a tua falta, quando não me fazes falta nenhuma, mas eu tenho que sofrer, eu tenho que te ter amado para toda a vida, tinhas que ser tu, o meu amor eterno e não foste. Eu sei que a culpa não é tua, acabou dentro de mim o sentimento, mas uma mulher é racional, meu amor, e o amor não se acaba assim do nada e sem porquê.

É essa a regra meu amor, tenho que te convencer que não te deixo, és tu que me deixas a mim. Uma mulher, João, não perde o amor, não pode perde-lo. Uma mulher ama para toda a vida e quando isso não acontece é porque não a amaram, uma mulher é submissa, ama quando a amam, deixa de amar quando não a amam.
Peço-te João, reage às minhas provocações, dá-me razões para ficar triste, dá-me fios que me convençam que o amor não se esgota, que foste tu que acabaste com ele. Como poderia ver-me ao espelho depois de ter deixado sumir em mim o amor se não tivesse razões para isso?

Por favor, desiste rápido, vai-te embora, grita que já não me amas e não me suportas, faz de conta, diz ao mundo que te amo muito e que tu tens muita pena de não me amares a mim. Deixa-me partir em paz e, desculpa João, mas o amor é uma coisa que não comando, a regra sim, comanda em mim.

Josefina

Hey! ahora que ya todo terminó

que como siempre soy el perdedor

cuando pienses en mi.

Hey! No creas que te guardo algún rencores

siempre más feliz quien más amó

y ese siempre fui yo.

Ya ves, nunca me has querido

ya lo ves



12 comentários:

Blimunda disse...

A coisa resume-se assim: Falta de quorom vos unum esse volemus. ou Não se ama alguém que não ouve a mesma canção.

Blimunda disse...

Bom dia, Privada.

Privada, o bacoco disse...

Bom dia Bli!

saphou disse...

Mas que assalto é este? Ainda pensei que fosse Sócrates a falar da oposição, mas depois aparece um espanhol que nem tem nome espanhol.
E Sócrates não terminou nada com Zapatero.
Mas o que vem a ser isto?
E ter que editar logo de manhã.
Hoje não volto aqui, tenho o dia de pantanas.

Porque é que o mestre deixou de nos visitar?

Blimunda disse...

Bom dia, Saphou.

privada disse...

Bem nós temos as referencias desactualizadas nos outros blogs, pode ser esse o motivo, ou então, mas nem quero acreditar, acha que isto é uma seca, bom dia Saphou!

Não edites, isto é a minha tentativa de textos femininos saí sempre de virgulas trocadas.

saphou disse...

Bom dia a todos, fui, o tau é total.

Privada, o bacoco disse...

No te vas, dá nos una esperança por favor, no te vásssss.

Tbm vou Boa Segunda feira!

Blimunda disse...

Nem pensem que eu fico.

Fui.

Mofina disse...

É verdade, que se passa com as referências deste blog?

privada disse...

Deve ter ke ver com as propriedades, depois vejo isso, agora foge Mofina que vai haver zaragata, anda embora, podiamos ir dar umas tricadinhas na rosinha, hum?

Mofina disse...

Bora lá, mas eu gosto tanto de zaragatas e de porrada...