As circunstâncias exigem a frieza de um raciocínio lógico. Veja e não me condene, tenho sido acometido pelo medo de que uma mudança só possa ser iniciada em dificuldade. Porque será?
Chego a desejar que me encostem a uma parede, branca de preferência, que pode bem ser a batina de um médico, para aí então tomar a decisão que já tomei.
Pareço, diga lá, aqueles casais sempre a beira do divórcio e da ruptura, esperando por momentos verdadeiramente difíceis e trágicos para partir nos braços dos amantes com quem sonham, voltarem a ser aquilo que já não são.
Rirá de mim, o que é isso agora dos amantes e dos sonhos de quem sonha? Esqueça! Nos últimos tempos tenho falhado nas percepções, falhado tragicamente, um sinal óbvio de que deveria ter partido. As percepções falham porque o espírito está no lugar onde essas se aplicam, não aqui, onde me quedei e pouco mais faço do que esperar receber as suas cartas, quase na expectativa de que me diga para partir.
Tenho tido febre, noites a arder, sonhos esquisitos de que não me recordo. Hoje, enquanto suava debaixo daquele edredão, pensava que purgava os males. Dói-me a cabeça , mas de levezinho, uma dor marota, até nisto tenho que arranjar algo mais intenso, não acha? Então será que perdi aquela capacidade de cair redondo com uma faísca no cérebro, que cortava a energia e incendiava os disjuntores? Já nem a isso tenho direito? Direito de ficar morto, por uma horas, na escuridão total e acordar depois sem noção do que se passou nesse apagão?
Chego a desejar que me encostem a uma parede, branca de preferência, que pode bem ser a batina de um médico, para aí então tomar a decisão que já tomei.
Pareço, diga lá, aqueles casais sempre a beira do divórcio e da ruptura, esperando por momentos verdadeiramente difíceis e trágicos para partir nos braços dos amantes com quem sonham, voltarem a ser aquilo que já não são.
Rirá de mim, o que é isso agora dos amantes e dos sonhos de quem sonha? Esqueça! Nos últimos tempos tenho falhado nas percepções, falhado tragicamente, um sinal óbvio de que deveria ter partido. As percepções falham porque o espírito está no lugar onde essas se aplicam, não aqui, onde me quedei e pouco mais faço do que esperar receber as suas cartas, quase na expectativa de que me diga para partir.
Tenho tido febre, noites a arder, sonhos esquisitos de que não me recordo. Hoje, enquanto suava debaixo daquele edredão, pensava que purgava os males. Dói-me a cabeça , mas de levezinho, uma dor marota, até nisto tenho que arranjar algo mais intenso, não acha? Então será que perdi aquela capacidade de cair redondo com uma faísca no cérebro, que cortava a energia e incendiava os disjuntores? Já nem a isso tenho direito? Direito de ficar morto, por uma horas, na escuridão total e acordar depois sem noção do que se passou nesse apagão?
Ah o que desejo uma enxaqueca. Das verdadeiras, não destas ondulantes que só atingem parte da consciência. Só o meu amigo poderá entender isto. Lembra-se daquele Ponche quente que fulminou a minha sinusite durante anos? Lembra-se que fiquei alegre, mas burro também? Como poderia passar sem uma sinusite? Lembra-se ?
Ah meu caro amigo, tendo-o na conta em que o tenho, estou convicto que já deu por si a imaginar como é feliz o cérebro quando o corpo tem uma perna partida e, limitado, pensa então coisas novas.
6 comentários:
Bem, acho que os meus sócios estão ambos necessitados da intervenão do SNS. Vou mas é trabalhar.
Saphou, preciso do teu endereço electrónico, para te mandar uma coisa. Faxavor, por favor, vá la.
saphou2009@gmail.com
Privadinha, toma Benuron que melhoras. Se tens gripe A, usa máscara e lava bem as mãos, não contagies a não ser o teu inimigo.
Ler a sina é agora uma profissão de alto risco, acabei de me lembrar!
Nem apareço com medo k me keimem ou o diabo ou k comecem todos a gritar - Gripe A e depois fikem debaixo de algum carro. Estou envergonhadissimo, fogo.
Fizeste luz Saphou ta mais lindo assim!
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