sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Comercio, cultura e ensino - Camiões cheios de areia dirigem-se para o deserto

- Tive um sonho incrível. Estava num dos degraus da escada do Platão. Eram umas escadas escavadas em mármore, 24 ao todo, divididas por um patamar talhado em curva, a denunciar uma subida rápida e em círculo, de onde vinha uma luz amarelada, terna e quente. Eu estava seguro, de mão estendida a tentar içar os camaradas que, três degraus abaixo de mim, não se moviam, nem se esticavam, acenavam tipo quem lava vidros. Eu podia evoluir, subir o lanço até à sumptuosa carruagem com que Platão nos esperava no topo. Mas não conseguia iça-los…
- Deixa-me ver, e estavas vestido com uma túnica bordada e uma tiara ornada com plumas de pavão, não?
- Sim, era da Nike, a Deusa da Vitoria, e eu brilhava Pinho, estava a um passo de alcançar a luz…
- As escadas provavelmente são as de uma pirâmide…
- Isso, era isso, a Pirâmide do capitalismo!
- Não Sócrates, aquelas dos funerais.


(Diga-se que nesta passagem Sócrates quer fazer crer que a comitiva se encontrava separada por um vidro e por isso não podia alcança-los. Na verdade, e como se comprovou posteriormente, a comitiva estava ocupada na coreografia que Sócrates teria ordenado a seus súbditos para o momento final, " it's Raining Men! Hallelujah!").

1 comentário:

Blimunda disse...

Caramba meu! A minha erva não produz tão brilhantes efeitos!

Estás cada vez melhor. Eu estou a a afundar-me em trivialidades.