da Educação, esqueceu-se do mais importante: ensinar as pessoas, desde o jardim infantil, a distinguir o seu Ser Consciente do seu Ego, nos vários papeis que este assume, ou mesmo do Ego colectivo. Por muito atractivo que seja o seu programa, por muito acertados que sejam os seus pensamentos (tirando o latim, que é birra), o Ministro Sombra apenas está exercitar com prazer, raiva, desdém, indiferença, ou genuíno empenhamento, o seu Ego, caindo numa asneira de longa data, em que se celebrizou Descartes. Eu também estou a exercitar o meu Ego agora, nas partes em que gozo o Ministro Sombra, mas ao menos tenho consciência disso. Se uma pessoa não se distancia do pensamento nunca descobre a sua verdadeira identidade. Qualquer programa educacional será um falhanço à partida. Nunca servirá para FORMAR. Urge, por isso, uma disciplina de meditação, de esvaziamento do Ego. Representaria um salto qualitativo. E isto já não é um exercício do meu Ego. Nunca escrevi tão a sério.
2 comentários:
Manténs um dialogo aceso com esse Funes...
Neste caso penso que um está a falar de alhos e o outro de bogalhos.
Um fala de FORMAR e o outro de desFORMAtar.
Na Era em que vivemos a desformatação segue-se à formatação, e não se pense que estou a falar de informática...
No aspecto de que estamos a falar, o desFORMAtar é muito mais difícil, pois logo à partida envolve uma vontade individual, seguida de reunir os meios e as condições para que um dia, preservando, possa ser possível que os aspectos inferiores do ego possam ajudar a prosseguir esse caminho de consciência que referiste.
As várias soluções educativas não são mais do que o produto do desnorte que a sociedade moderna enfrenta. Como estamos no Kali-Yuga, conduzem à inevitabilidade do "vamos de mal a pior". Isto é, o que de mal a anterior trouxe, a próxima parece ser ainda pior...
Dá-lhe para cada uma, aquele nosso mestre! É un vero passinonate per l'istruzione!
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