quarta-feira, 3 de junho de 2009

O Interact começou a funcionar em pleno

Este ano, no 11º ano estão os órgãos dirigentes, dos quais participa ele (que a Directora considera um excelente mercenário). Têm a seu cargo a administração do grupo, as relações externas, em que se incluem jantares com a comunidade, bem como a criação, apresentação e obtenção de aprovação para projectos como este, além de muitas outras tarefas próprias dos dirigentes. Projecto aprovado pela escola, os restantes alunos do 11º, do 9º e do 8º anos foram divididos em grupos de quatro ou cinco membros. Em cada grupo dos anos inferiores participa um aluno do 11º. A escola empresta a cada grupo dez euros por aluno, sendo o número mínimo de elementos do grupo 4 e o máximo 5. Cada grupo tem que criar o seu negócio e rentabilizar o dinheiro. Nada pode ser doado. Os pais receberam um e-mail delicado pedindo que não cedessem a essa tentação. Têm que ter a ideia do negócio, fazer as compras, calcular os custos, fazer os preços, ser a mão-de-obra, etc. Têm um mês para rentabilizar cada projecto. No final, devolvido o dinheiro emprestado, o lucro vai para uma conta comum, este ano para as escolas de Timor. Só nessa fase se aceitam doações de quem quiser. Três dos organizadores irão a Timor, pagando as respectivas viagens, entregar o dinheiro e, mais tarde, ver como ele foi aplicado. Serão atribuídos dois prémios simbólicos: um, ao grupo com a ideia mais original; outro, ao grupo que conseguir mais dinheiro.
Ela tinha dúvidas sobre qual o negócio a que se dedicar. Ele sugeriu-lhe que o grupo dela lavasse carros.
A partir daí a ideia foi ganhando corpo, inclusive, com descontos e serviços personalizados, como uma flor ou um chocolate...
A perfeição na lavagem foi a preocupação do grupo. Em quatro dias triplicaram o dinheiro, o que implica cobrir todos os custos e o empréstimo e ter lucro. Têm carros em fila de espera. Todos os dias chega a casa feliz porque lavou entre 3 a 4 carros depois das aulas. A escola cobra um montante pela água, electricidade, arrendamento do espaço e fornecimento da mangueira para lavagem. O preço destes fornecimentos foi duramente negociado, dos 3 euros inicialmente propostos pela Direcção, para os 90 cêntimos por lavagem que têm que pagar à escola. Ao fim-de-semana ainda quer lavar os carros da família.
Parece que tem mais jeito para o negócio do que a mãe, ainda por cima um negócio altruísta. Por outro lado, se de algum modo sair à mãe, esperem muita chuva nas próximas semanas. A ver vamos se tem esse dom que fará o negócio entrar de imediato em crise.

6 comentários:

privada disse...

ahahhaahahaahaahha
sorte de principiante e crescimento decrescente à escala Saphou, é normal é sempre assim, hahahahaha ta demais

Blimunda disse...

Haja dinamismo empresarial e competência e venham-me dizer que a coisa não funciona! Não funciona é o tanas!

privada disse...

Manuel Vi Tôr!
Manuel Vi Tôr!
Manuel Vi Tôr!
Contra o Poder de Chanfras!
Manuel Vi Tôr!
Manuel Vi Tôr!
Manuel Vi Tôr!
Com os 2 pés nas trombas do Socas!
Manuel Vi Tôr!
Manuel Vi Tôr!
Manuel Vi Tôr!

mac disse...

Saphou, dê por favor os meus parabéns à empresária. Merece.

Blimunda disse...

Saphou, como é que estamos de enxaquecas? Anda tão calada! Que se passa?

privada disse...

Tipico mal o negocio começa a render o portugues vai de ferias, não é Saphou?
Então de noticias faz favor, ke ja nos está a preocupar