Funes, não entendeu que hoje é o dia de todos nós? Basta escrever umas merdas para termos direitos de autor. Qualquer blogger é autor. Logo, faça o que lhe apetecer e institua que hoje é o dia do bife com ovo a cavalo, ou o dia da feijoada à transmontana, ou mesmo da framboesa, e afinfe-lhe. Ou então é o dia de nada ou o dia dos tipos que não gostam dos dias de qualquer coisa. Estou-me nas tintas.
Para mim, é o dia do bolo de chocolate negro com chantilly à parte, quase sem açucar se faxavor. Pode ser salpicado por umas framboesas, morangos e amoras. E porque é o dia de tudo a que tenho direito, vou acompanhá-lo com um vinho maduro tinto reserva ao copo e não com um cházinho, nem com fracote vinho branco disfaçado de chá numa chávena. Hic!
Também me agrada que, cumulativamente, seja o dia de colocar Croutons Leimer no creme de cenoura, alho francês ou tomate, nas modalidades, Kräuter, Zwiebel/Knoblauch, Käse, Tomate, ou, simplesmente, ungewürzt. E, já agora, venha a tábua de queijos para finalizar o dia.
P.S. O estado de uma mulher pode ser avaliado pela quantidade de emotional food que ingere. Acho que hoje vou bater no fundo. Hic!
7 comentários:
E saia um tinto maduro reserva para esta menina, faxavor!
Hic! Com os cumprimentos da "Senhora Rocha, Unipessoal, Lda."
Mas Saphou, os direitos de autor (com todo o respeito pela sua área de investigação) são um disparate. As palavras estão todas aí, com todas as combinações possíveis e imaginárias. A literartura já está toda esctrita. O autor limita-se a ir ao universo da combinação das palavras e a extrair uma combinação que não tinha ainda saído.
Um autor reclamar direitos de autor é tão absurdo, como o Pedro Álvares Cabral reclamar direitos de autor sobre o Brasil, por ter sido o primeiro a chegar lá.
Claro está que para aqueles que defendem que o Brasil já era conhecido, Cabral foi um simples plagiador.
Meumuy ilustre discípulo de Borges, é verdade que todos os livros já foram escritos, mas os direitos de autor e os direitos conexos são uma fonte de rendimento como qualquer outra, tanto mais numa sociedade em que já se paga a simples informação colocada numa base de dados sem qualquer originalidade, mas apenas com base na "sweat of the brow".
É o paradoxo da sociedade da informação levado ao seu expoente máximo (direito do fabricante da base de dados não protegida pelo direito de autor).
Deixe lá estar os direitos de autor e os direitos conexos, mais a propriedade industrial, que estão muito bem e vão de vento em popa. Não há "propriedade" mais sagrada do que a que resulta do nosso labor criativo" do que a propriedade sobre bens imateriais, lá dizia o Lakanal. Eu agradeço. Não quer um parecerzinho? ou uma consultazinha escrita?
E não se restringa à literatura faxavor, que os outros autores e titulares de dtos conexos tb têm que comer. Então na música comem que se fartam...é um exagero!
Mas a minha especialidade é mais fazer botões na fábrica.Não engane o people da blogosfera.
Como estou com os copos, estou-me nas tinhas para o que digo, mas sei que não é restringa e sim restrinja, para memória futura.
Enviar um comentário