quinta-feira, 23 de abril de 2009

Hoje é o nosso dia, ó vice-deus, Blimunda & Co.

Funes, não entendeu que hoje é o dia de todos nós? Basta escrever umas merdas para termos direitos de autor. Qualquer blogger é autor. Logo, faça o que lhe apetecer e institua que hoje é o dia do bife com ovo a cavalo, ou o dia da feijoada à transmontana, ou mesmo da framboesa, e afinfe-lhe. Ou então é o dia de nada ou o dia dos tipos que não gostam dos dias de qualquer coisa. Estou-me nas tintas.
Para mim, é o dia do bolo de chocolate negro com chantilly à parte, quase sem açucar se faxavor. Pode ser salpicado por umas framboesas, morangos e amoras. E porque é o dia de tudo a que tenho direito, vou acompanhá-lo com um vinho maduro tinto reserva ao copo e não com um cházinho, nem com fracote vinho branco disfaçado de chá numa chávena. Hic!
Também me agrada que, cumulativamente, seja o dia de colocar Croutons Leimer no creme de cenoura, alho francês ou tomate, nas modalidades, Kräuter, Zwiebel/Knoblauch, Käse, Tomate, ou, simplesmente, ungewürzt. E, já agora, venha a tábua de queijos para finalizar o dia.
P.S. O estado de uma mulher pode ser avaliado pela quantidade de emotional food que ingere. Acho que hoje vou bater no fundo. Hic!

7 comentários:

Blimunda disse...

E saia um tinto maduro reserva para esta menina, faxavor!

saphou disse...

Hic! Com os cumprimentos da "Senhora Rocha, Unipessoal, Lda."

António Conceição disse...

Mas Saphou, os direitos de autor (com todo o respeito pela sua área de investigação) são um disparate. As palavras estão todas aí, com todas as combinações possíveis e imaginárias. A literartura já está toda esctrita. O autor limita-se a ir ao universo da combinação das palavras e a extrair uma combinação que não tinha ainda saído.
Um autor reclamar direitos de autor é tão absurdo, como o Pedro Álvares Cabral reclamar direitos de autor sobre o Brasil, por ter sido o primeiro a chegar lá.

António Conceição disse...

Claro está que para aqueles que defendem que o Brasil já era conhecido, Cabral foi um simples plagiador.

saphou disse...

Meumuy ilustre discípulo de Borges, é verdade que todos os livros já foram escritos, mas os direitos de autor e os direitos conexos são uma fonte de rendimento como qualquer outra, tanto mais numa sociedade em que já se paga a simples informação colocada numa base de dados sem qualquer originalidade, mas apenas com base na "sweat of the brow".
É o paradoxo da sociedade da informação levado ao seu expoente máximo (direito do fabricante da base de dados não protegida pelo direito de autor).
Deixe lá estar os direitos de autor e os direitos conexos, mais a propriedade industrial, que estão muito bem e vão de vento em popa. Não há "propriedade" mais sagrada do que a que resulta do nosso labor criativo" do que a propriedade sobre bens imateriais, lá dizia o Lakanal. Eu agradeço. Não quer um parecerzinho? ou uma consultazinha escrita?
E não se restringa à literatura faxavor, que os outros autores e titulares de dtos conexos tb têm que comer. Então na música comem que se fartam...é um exagero!

saphou disse...

Mas a minha especialidade é mais fazer botões na fábrica.Não engane o people da blogosfera.

saphou disse...

Como estou com os copos, estou-me nas tinhas para o que digo, mas sei que não é restringa e sim restrinja, para memória futura.