quarta-feira, 11 de março de 2009

Questions

Porque é que há dias em que acordo com uma música na cabeça e não consigo deixar de a entoar, mentalmente, ou mesmo cantando o refrão? Hoje a música é dos Adiafa e o refrão é "têm carrapatos atrás das orêlhas". A coisa saiu-me espontaneamente por volta das 8 horas da manhã, perante o ar de espanto e irritação do meu filho que se preparava para ir para a escola. Tornou-se algo compulsivo, não conseguia parar de repetir com diversas variações melódicas e rítmicas.
Porque é que estou cheia de fome, mas não vou preparar o pequeno-almoço, só porque hoje é o meu dia de folga e acho que tenho direito a ficar na cama até mais tarde? Nem durmo, nem como, e o estomago parece uma caverna cheia de leões a rugir (sem ofensa para os que não rugem). Começo a irritar-me seriamente e ainda me levanto!
Porque é que o amanhecer e o acordar me deixam sempre de mau humor, mesmo cantando "têm carrapatos atrás das orêlhas?" Antes das 10 horas sou completamente burra, faça sol ou faça chuva, este post não deixa margem para dúvidas.

13 comentários:

António Conceição disse...

Recordo que há muitos anos acordou três dias seguidos tendo no ouvido a canção "passarinhos a bailar, depressa se vão cansar, piu, piu, piu, piu..."

claras manhãs disse...

risos
Não sei qual delas é a melhor....

saphou disse...

Funes querido, não me lembro de termos dormido juntos.
Claras, a dos carrapatos foi-me induzida por um amigo seu muito querido.

Blimunda disse...

Quem tem quem tem amor a seu jeito
Colha a rosa branca
Ponha a rosa ao peito.


Versão da Marisa. Esta é recorrente e de cada vez que acordo com esta panca a minha filha mete-me o fogo logo às 7 da matina. É obra Saphou!

saphou disse...

Blimunda, porque é que não somos mães normalizadas? Tipo a fruta na UE? O meu filho está plenamente convencido que a mãe e destrambelhada. O que é verdade, mas lhe faz confusão. Uma mãe normalizada faz um pequeno almoço divinal, não canta músicas estranhas enquanto tenta dormir mais...

Blimunda disse...

Ai, ai, ai, ai, ai, Saphou! Essa do não me lembro de termos dormido juntos, fez-me lembrar as falhas de memória do Sr.Dr.António Franco há dias em declarações à comissão de inquérito ao BPN.

Blimunda disse...

Será por não sermos mulheres normalizadas? Gosto de pensar que não sou. Dá-me jeito, sei lá! E acredite que os nossos filhos terão orgulho em nós. Se não agora, um dia terão!

Anónimo disse...

ERA PARA OBRAR AQUI E OBREI ABAIXO:

To be, or not to be: that is the question:
Whether 'tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing end them? To die: to sleep;
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to, 'tis a consummation
Devoutly to be wish'd. To die, to sleep;
To sleep: perchance to dream: ay, there's the rub;
For in that sleep of death what dreams may come
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause: there's the respect
That makes calamity of so long life;
For who would bear the whips and scorns of time,
The oppressor's wrong, the proud man's contumely,
The pangs of despised love, the law's delay,
The insolence of office and the spurns
That patient merit of the unworthy takes,
When he himself might his quietus make
With a bare bodkin? who would fardels bear,
To grunt and sweat under a weary life,
But that the dread of something after death,
The undiscover'd country from whose bourn
No traveller returns, puzzles the will
And makes us rather bear those ills we have
Than fly to others that we know not of?
Thus conscience does make cowards of us all;
And thus the native hue of resolution
Is sicklied o'er with the pale cast of thought,
And enterprises of great pith and moment
With this regard their currents turn awry,
And lose the name of action. - Soft you now!
The fair Ophelia! Nymph, in thy orisons
Be all my sins remember'd.

Anónimo disse...

Relativamente à questão da música, também me acontece e não sei bem porquê, mas sei o que vai acontecer a seguir.
O que vai acontecer é que a música me vai ficar no ouvido e me vai soar a torto e a direito até eu a tocar na viola – a partir daí sai-me da caixa das micas, passa para os dedos e daí passa para as cordas da viola, onde fica residente.
Depois, pode acontecer uma de duas coisas: ou volto a tocar a música tempos depois e ela sai inteirinha e bem tocadinha, fresquinha que nem uma alface, ou nunca mais lhe pego a não ser da próxima vez que fizer uma revisão ao reportório, altura em que transitará para a categoria das “já tocadas e a aguardar melhor oportunidade”.

claras manhãs disse...

Saphou, acho que falta no seu comentário uma qualquer vírgula, não?
sorriso divertido
e ele sabe que lhe induziu os carrapatos?

saphou disse...

Hihi, ....seu, muito querido.

saphou disse...

Foi propositado.

claras manhãs disse...

risos
eu percebi