domingo, 8 de fevereiro de 2009

Reflexões

"Não vivemos como mortais, porque tratamos das coisas desta vida como se esta vida fosse eterna. Não vivemos como imortais, porque nos esquecemos tanto da vida eterna, como se não houvera tal vida (Padre António Vieira, Sermão de Quarta-Feira de Cinza).

7 comentários:

patricia m. disse...

Vivemos como....?

saphou disse...

Estou farta das pessoas. Viver no deserto, em meditação, é o melhor.

Anónimo disse...

As pessoas começam a meter nojo.

Blimunda disse...

Completamente de acordo. Nojo mesmo! É cada vez mais difícil viver com as pessoas. E eu só queria o meu espaço, o meu cantinho cá neste mundo, que é meu por direito e que me roubam constantemente.

António Conceição disse...

Bem daqui a pouco chegamos ao inferno são os outros do patarata do Sartre. Evidentemente, isso não é verdade ou, pelo menos, não é uma verdade universal. Os outros são, de facto, o meu inferno. Mas o outro que sou eu para os outros é (pelo menos, deve ser) para eles o céu.

patricia m. disse...

Uai, tudo isso eh muito simples mesmo: mandem os outros as favas, ao inferno, ao diabo que os carregue.

Blimunda, ter um lugar ao sol nunca foi direito de ninguem, cara. Ha que se lutar por ele desde que nascemos.

A questao, vivemos como animais que somos, a cada dia uma luta pela sobrevivencia.

Blimunda disse...

Ah Patricinha se fosse assim tão fácil! Como é que fica quando não podemos mandar os outros para o inferno sob pena de eles nos arrastarem com eles? Como é que fica quando o lugar ao sol deixa de ser quentinho para ser infernalmente escaldante?