quinta-feira, 23 de julho de 2009

Alejandro Aravena Wins the 2010 Marcus Prize


Zelaya, quem tem cú tem medo, não aldrabes,

abandona de vez as Honduras, já ninguém aguenta a história do vai, não vai, há acordo, não há acordo, aterra, não aterra. Já agora, dá-me o teu chapéu, essa imagem de marca, já que não se sabe onde pára o pijama com que te recabiaram para os States. Ou melhor, fica com o chapéu e junta-te ao Aprígio Santos, faz uma parceria, sei lá, um duo de música country que fica sempre bem em casamentos, uniões de facto, aniversários e quejandos. Serás bem aceite no Naval 1º de Maio, mas como Vice. A Figueira da Foz é um local aprazível para viver, como poderás constatar. Até o Santana se deu bem. Na volta, começa também a usar um chapéu à cowboy, porque em cowboyadas já é doutorado.

Leituras

O Americano Frederic Brown escreveu uma novela em que o culpado é o leitor, que é apunhalado nas costas no fim daquela. Esta novela chamava-se "Nao se Volte".
In as Fronteiras do Possível, Bergier Jacques

Six Pack


Aprendi ontem que um homem bom tem que ter six pack. Se não tem, atire-se ao LIXÃO.
Pode sempre arranjar uma ou um encalhado e entrar numa relação em saldo ou em liquidação total, aproveitando a época.
Mas esqueça as boazonas/bonzões de 25 anos para baixo. Até essa faixa etária o six pack é conditio sine qua non.

Truques de saphou

http://www.psikopat.com/html/spirale.htm

Sway: Dean Martin, elevemos o blog

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Alvar Aalto Famous Vase, in blue

Aqui também chove /here also rains/ hier regnet auch



It's raining men, aleluia!

Ti gusta?


A mi no mi gusta!
O homem não devia fazer a barba às pernas com gilete. O resultado é o que está à vista. Um formigueiro de borbulhas!
P.s - Ampliar "pic" com click para análise.

XIÇA

RECHEIE UM POST DE HOMENS COMESTÍVEIS E DEIXE-SE DE TRETAS. Temos que incrementar o relacionamento com os EUA que anda muito parado.

CARTA ABERTA A SAPHOU

Cara amiga,

Já pensei dedicar-lhe um post enlaçado e recheado de homens bonitos. Pensei ainda compor-lhe um poema ainda que tosco. Por fim, decidi escrever-lhe um texto todo embelezado com palavras tocantes.

Desisti.

Digo-lhe, apenas, que estas suas ausências me doem na alma e que não sossego enquanto não sentir que se restabeleceu.

Um beijo.

Sua dedicada e fiel seguidora,

Blimunda

Ferias Grandes IV

Era Domingo. O Gaspar chegou no seu Renault Fuego, amarelo cor do sol, todo quitado. Os meus avós acertaram-me um cachaço para ir tirar as penas que trazia na cabeça e vestir-me em condições, o que incluía lavar a cara e correram de braços abertos para as visitas. O Gaspar gritou ao Jorge que lhe trazia uma surpresa.
Os dois ali na porta, nunca fomos tão cúmplices, sabíamos que o nosso pesadelo tinha começado. O coração dele batia e o meu também. Sem mais, corri para agarrar o meu alvo de setas francês, que escondi debaixo da cama, dentro do meu saco à Sport Billy. Ele de mãos enfiadas nas traseiras das Liberto brancas oferecidas pela Espanhola, nem se mexeu, estava petrificado.

A minha avó quase usou o esfregão verde para me tirar o sarro das bentas , pôs-me uma risca ao lado e o cabelo colado ao crânio, passei de Indio a Ministro antes de me sentar à mesa . O meu avô só queria saber novidades do menino da terra do vinho fino, quando quem era da terra do vinho fino era eu.
A namorada do Tio Jorge era interessante, nunca tinha visto umas mamas assim, mexiam-se sozinhas e faziam pregas na blusa. Engolia uma garfada de salada e aquilo tremia. Passei o almoço a olhar para ela, assim evitava encarar o embirrento, de camisinha branca e calções pelo joelho, o meu primo - O teu priminho da Régua. Vês como se porta bem, sempre colado ao braço da mãe.

O Tio Jorge detestou a comida, estava salgada, eu comi bem, gostava das costeletas do Barroso, fazíamos grandes churrascadas eu e o meu avô, agora com aquele empecilho, tudo seria diferente. - Privada deixa estar aí o teu primo. - No meu banco, o banco que eles tinham construído para mim.

Começaram a perguntar pelos meus pais, e isto e aquilo, e o Porto. Vim fazer companhia ao Tio Jorge e mais uma vez o epíteto de menino mal-educado que se levanta da mesa. Pois, mas o priminho nem com talheres sabia comer. - Cala-te Privada, hoje não vais à Barragem! O Tio Jorge não me apoiou. Estava pior de que eu.

A namorada ali oficializava a relação. Ela só tinha conhecido o Jorge - diziam. E era capaz de ser verdade, só por aí se justificava querer algum dia casar com um estreloucado daqueles. Sem património, sem juízo e sem ideologia. Um bloquista dos anos 80. O Gaspar começou a falar das boas intenções do seu sogro, pai da namorada do Tio Jorge. O avô promoveu-o naquele dia, de vagabundo que vivia de noite e dormia de dia, a grande padeiro, um homem bom, de juízo, cujo único sonho era ter uma família e uma casa própria. Fiquei pasmado, sempre pensei que o sonho dele era uma moto de pista.

Olhei em jeito de interrogação, mas ele não dizia nada. Como de costume às 3 horas apareceu a Espanhola de calções e biquini, acompanhada do rancho de espanholitos com quem eu seguiria para a Barragem. Podia ser que juntos conseguíssemos afogar o meu primo.

Sei o que estão a pensar: Neste momento a miúda da Régua acerta um estalo seco no Tio Jorge, com uma voz grave e profunda, chama-lhe Traidor, e sai. E já agora leva o empecilho.
Não. A relação com a Espanhola era uma relação colorida. No Verão amavam-se e pronto. Espanha era já na altura um país de orgasmos. Hoje esta afirmação não espanta, ate os jogadores de futebol são bonitos, mas foi naquele tempo que os Espanhóis começaram a construir o paraíso. Não se passou nada. A Espanhola cumprimentou todos com entusiasmo, fomos para a barragem e passado umas horas o Tio Jorge foi lá ter. O empecilho era mais esperto do que eu imaginava, não foi, não sabia nadar o menino, e a barragem era perigosa. Mas o dia não terminava ali…

Igor from Winnie de Pooh


A prenda que ela me trouxe dos EUA. A cauda é amovível.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Conto obrigatório na Pré-primária, ou de como a vingança se serve fria

Hoje à noite deu-me para fazer um conto. Mas a coisa saiu tão estranha que não o vou assinar com o meu nome, fica anónimo, assim não passo por vergonhas. Também posso usar o pseudónimo de Toninho Cardosão, Arsénio Podia Ser, ou até Funes.

Deixo à vossa apreciação.

Era uma vez um senhor muito rico que tinha três filhos: o Chanfras, o Tronchas e o Gordunhas.
Quando o pai morreu, deixou aos filhos um gato, uma foice e uma burra.
O Chanfras, que não regulava bem, reclamou logo para si o gato. Os outros concordaram e ele saiu para a rua todo contente a cantar que era o Marquês de Carabás e que ia casar com uma bela e riquíssima princesa. Levou o gato à primeira sapataria que encontrou e tentou enfiá-lo num par de botas. Como é natural, o gato assustou-se e começou a arranhar tudo à sua volta. Por desgraça, nos seus movimentos de felino acossado, acabou por arrancar um olho ao dono. O sapateiro chamou o 112 que levou o infeliz Chanfras às urgências do hospital mais próximo, de onde saiu internado para um asilo de alienados.
Não melhor sorte teve o Tronchas. Como era o mais atilado dos filhos do senhor muito rico, percebeu bem que a foice era o único legado que não tinha boca e que não dava despesas. Reclamou-a para si, com a ideia firme de a vender a um qualquer ceifeiro. Se bem o pensou, melhor o fez. Com a foice em seu poder, dirigiu-se ao Baleizão e começou a perguntar de porta em porta se alguém queria comprar uma foice. Contudo, ninguém na terra sabia que instrumento era aquele e todos o mandavam embora, cuidando que ele os queria roubar, como aquela senhora que tinham visto no telejornal da RTP e que dizia que era dos serviços sociais, para melhor lhes captar a confiança. Só mais tarde, em Trigaches, é que encontrou um velhote que se lembrava do que era uma foice, mas que lhe perguntou: "ó homenzinho, para que quero eu essa merda?". Ao Tronchas ocorreu-lhe então que talvez o Partido Comunista lhe comprasse a alfaia e dirigiu-se ao centro de trabalho do partido na cidade de Beja. Mas também aí ninguém sabia o que era uma foice. Desiludido entrou num café um pediu um bagaço. E atrás desse outro e mais outro. Ao fim de muitos bagaços, completamente bêbado, travou-se de razões com outro bêbado do mesmo café. No meio da discussão - que ninguém se lembra já como começou - o Tronchas pegou na foice que tinha deixado em cima do tampo de mármore da mesa e cravou-a na carótida do outro que caiu logo no meio do chão, a espichar sangue até ao tecto. Morreu em poucos segundos. Ora, este outro não era senão um judeu do "Centro Simon Wiesenthal" que andava no Alentejo a caçar nazis escondidos da segunda guerra. Foi um azar dos diabos. A Mossad meteu-se ao barulho, raptou o Tronchas e fê-lo julgar em Tel Aviv, pelo crime de genocídio. Foi condenado a 370 anos de trabalhos forçados. Hoje, parte pedra 16 horas por dia no deserto do Negev e só consegue sobreviver escondendo umas pequenas pedritas nos bolsos do uniforme que vende à noite aos prisioneiros do Hamas, para eles fazerem umas intifadas ao fim-de-semana.
Ficou o Gordunhas com a burra. Tinha lido num livro que uma puta romana chamada Messalina se banhava em leite daquele animal, para ficar com a pele mais macia. Lembrou-se então que podia ganhar muito dinheiro a vender leite de burra às raparigas da freguesia que gostavam de ir à sexta a noite à discoteca, para serem apalpadas. "Aposto que elas são mais e melhor apalpadas, se tiverem a pele macia" - pensou para com os seus botões. E foi logo buscar um banco com a ideia de ordenhar a burra. Só que a burra não tinha leite e o Godunhas não percebia nada de ordenhas. Estupidamente, sentou-se atrás da burra e mal lhe passou a mão pelas tetas levou um tremendo coice na cabeça que o mandou em coma para o hospital.
- Teve sorte - exclamou o médico que o examinou - se em vez de estar sentado, estivesse de pé, levava o coice nos tomates.
E ria-se muito, enquanto arrancava pequenos pedaços do osso frontal do Gordunhas que se lhe tinham enterrado no cérebro.

IKEA

No IKEA de Matosinhos há telas de fotografias de New York. Pergunto-me se o IKEA de NY terá telas de fotografias do Porto.
Era uma excelente ideia para um negocio. Tampos de cozinha com fotografias do Porto. Armários, telas. Se o Ministro Pinho voltasse sugeria-lhe por email a ideia. Seria uma bomba em tempo de eleições. " Nunca Portugal esteve tão presente na casa dos Americanos".

JG vai ficar muito triste

"Sempre vos disse desde o início que só entregaria o meu coração a um homem que tivesse os valores e os princípios que sempre idealizei: humildade, generosidade, amizade, simplicidade, um coração de ouro, fidelidade, ambicioso, trabalhador, amável, elegante, extremamente educado, protector, muito humano e charmoso.

Por isso meus queridos amigos, vocês serão os primeiros a saber, não só em portugal mas sim no mundo inteiro, que fui pedida em namoro à minha MÃE como sempre sonhei com um lindo ramo de flores e uma aliança fora do normal, muito especial.
Eu sempre vos disse que não precisava de procurar o meu príncipe encantado, porque ele estava marcado no meu destino e que ele encontrar-me-ia."


Como será a aliança fora do normal que o Djaló ofereceu à Luciana.

Jason Mraz. We can always see the same moon

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Moon Walk

DESAFIO JURIDICO

Uma entidade estatal tem um contrato de prestação de serviços com uma empresa privada que tem a sua sede a cerca de 50 Kms de distância do local da prestação de serviços, sendo estes executados por empregados residentes na área da primeira entidade. Impondo-se a abertura de concurso público para renovação daquele contrato, a prestadora de serviços apresenta proposta de valor 60% superior à base apresentada e que vigorou até então. A primeira entidade decide rescindir o contrato e optar por um protocolo com o IEFP conseguindo assim a mesma prestação de trabalho pelo valor do ano anterior. A empresa de subcontratação que detém todas as responsabilidades jurídicas impostas pelo CCT relativamente aos empregados não aceita a rescisão e remete para a entidade contratante as responsabilidades decorrentes da rescisão, sendo que as funcionárias não estão na disposição de mudar a área de trabalho para cerca de 50 Kms de distância. A questão é: tem a entidade contratante algum motivo para temer a sua responsabilização neste caso?

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Não interfiro. Quero ver como fico todo partidinho. Estilhaçado lá em baixo. Tiro a tiro, não me desvio.
Talvez a única forma de evitar o eterno retorno seja mudar de vontade. E como é possivel mudar de vontade sem que a razão da mudança não vise apenas conseguir o que a anterior não conseguiu? Como evitar que a mudança não se traduza apenas na procura daquilo que se quer e ainda não se encontrou? E se tal não for possível, é então garantido que mesmo mudando cometeremos os mesmos erros, porque a mudança foi motivada pela mesma vontade e mantém-se por isso o pressuposto, e logicamente a falha, uma vez que a vontade está errada e ainda que se concretize não pode trazer nada, que não seja o retorno ao inicio de algo próximo à ultima procura. Devemos então querer outras coisas nas coisas que já temos? Mas porque queremos? E que merda queres tu afinal? Eu, oh pá apenas um dia de praia Nietzsche, um fdp de um dia de praia pá, mas que seja um eterno retorno, estás a ver, sento-me lá e estou sempre lá, é difícil?! Fogo.