quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Monty Python: the Pope and Michelangelo

Conversas entre as velhas





-Ó Sete Luas, o que é que ele te deu no Natal?
-Umas algemas e um chicote, para apimentarmos as coisas, que este pau já não está com nada.
-E tu Marta, que tiveste?
- Um curso de tradução on line.
- Mas quem sabe mexer no computador sou eu, como todos podem ver na imagem.
-Ó menina, aprende-se! Já escrevo 8 horas por dia.
-E tu campina, ao menos deu-te uns sapatos novos?
-Não, uma raridade, um ananás anão de Israel.
Estás muito calada Saphou. Não recebeste nada?
-Sim, três rolos de papel higiénico -Madrid Black da Renova- pack de luxo, e uma caixa de lenços de papel.
-Que evolução! puseste a prenda num altar?
-Não, limpei o cú ao Madrid Black, e assoei as ranhotas com o papel. Depois mandei-o à merda. Tudo reciclável. O Natal mais ecológico da minha vida.

sábado, 8 de janeiro de 2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Rives controls the internet

Da burla /on cheating:experiências/experiments, by Dan Ariely, Behavior Economist

- Lots of people cheat litle, as long as they still have a moraly acceptable image of themselves;
-People tend to cheat less when moral issues or honor titles are at stake (ex: don't cheat about the Ten Commandments, or if they are promissed to be a member of the MIT Honour Code (which, by the way, does not exist);
-People cheat more if token  interposes between them and the money. Ex: get something, a token, which allow them to get the money, but don't steal directly the money from a glass box;
-If a member of the group cheats more, people of that group cheat more; but if he is from a rival group, they cheat less.
This simple experiments done in universities  allow us to understand how the stockmarket works and why it sunk, namely in the ENROE case.

see and hear Dan Ariely, on our buggy moral code, it's amazing!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Malangatana morreu em véspera de Reis

Os vendilhões da arte alegram-se sempre que um artista plástico morre. Ironia. Eles sempre pintaram por impulso de amor. É o dinheiro a falar mais alto. Os quadros sobem de imediato de cotação. Agita-se de excitação a Christi's e a Sotheby's, entre outras mais modestas. Se há rumores de morte próxima, os urubus correm aos marchands, que esfregam as mãos no cheiro do dinheiro. Dinheiro vil. Por ele descobri, também, em véspera de Reis, a desonestidade de alguém que sempre amei. Também uma parte de mim foi atingida ontem para sempre. Mas não esqueçam Malangatana, aquele homem simples, dotado, que tinha um talento que não podia evitar. Sempre quis um quadro dele com odores e cores de África no peito (ironia, morreu num hospital duma Matosinhos cinzenta). Nunca tive dinheiro o comprar. Agora muito menos. Também nunca tive um anel de noivado. Agora muito menos.


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Conselhos de Designer

Depois não venham com tretas, que não fui eu que tive a ideia e tal...uma catrefada vai imitar-me.
Para 2011, lancei a moda de dois relógios no mesmo braço. De griffe, naturalmente..
Se a outra, em tempos, lançou a moda de um brinco de cada qualidade, e pegou, não é por eu não ser segunda mulher do Represas (pecadora, portanto, a menos que não tenha casado pela Igreja com a primeira, o que é muito provável) que lhe fico atrás. A ideia é de moi e surgiu por causa do destino. Uma predestinada.  No dia em que perdi o relógio de estimação, comprei outro igual, e o primeiro apareceu uma semana depois. Admito, contudo, o uso de relógios diferentes, desde que no mesmo braço. 

sábado, 1 de janeiro de 2011

Ora Bom Ano, e cá vai a minha contribuição filosófica

O tempo subjectivo é lixado
e o objectivo também,

estranho de algo
que não existe,
pois o ontem não é
o amanhã também não
e o presente já era!

Como é que um gajo,
com esta confusão,
pode tomar antibiótico
de  12 em 12 horas?

Só porque os médicos são
uns nominalistas
convencionais pedúnfios

Mas o meu dentista é
de comer e chorar por mais,
podia ser modelo, actor, o estupor
ai se eu tivesse dentes!

P.S.  atentem na passagem de ano em Portugal em 2012 . Para os teenagers, esta.

sábado, 25 de dezembro de 2010

sábado, 18 de dezembro de 2010

Afinal, o povo não é sereno, como se pôde ver recentemente com a fúria do açucar. Xiça!

Falta açúcar, ai deuses que falta açúcar, é o reboliço, atropelam-se, abalroam-se nos hipermercados , vestidos com os seus fatos de treino, alguns até metem cunhas para açambarcar, a tia manda a criada para não parecer mal. Xiça, Dudes, é só açúcar! Se faltasse a insulina, ou o tirax, ou a rosca...Só açúcar Dudes histéricos. Aproveitem para começar a dieta e preparar o Verão, ou comam mel ou melaço, que faz bem às tosses  e rouquidões. Raio-que-parta estas gentes! PQP! Não há pachorra. Se os capitães de Abril vissem no que isto deu tinham ficado parados no semáforo vermelho do comboio (encarnado para os mouros) nos arrabaldes  de  Lisboa para sempre. Socrahisrtérica sociedade da geração ni ni (nem, nem, para os parolos) . Indiferentes à crise anunciada pelos media de dois em dois segundos até meter nojo, os portugueses gastam tanto que os pagamentos por multibanco atingem recordes históricos. Há que gastar, gastar, é Natal, o IVA em 2011 sobe, afinal, qualquer pretexto serve. Mas gastam em tudo o que mexe e não mexe, contentes. A crise económica apocalíptica não afecta o portuga que é portuga, o homem também ainda não chegou à lua garante a Carla Vanessa da caixa do supermercado Pingo-Doce. É tudo invenção dos jornais e televisões, para ganhar audiências. A ERC ainda vai processar estes programas sensacionalistas com economistas doutorados da treta que, qual adrabão do Al Gore, vêm anunciar a recessão de rachar quando o frio é que nos mata. Qual crise meu? Só se fores xoné  e que acreditas no que não é.Qualquer dia o economista agoirento ainda vai ser atingido pelo telespectador num olho, como diria o meu primo afastado João Pinto, o Grunho. FMI? Isso nem existe. Só se forem iniciais para ...dass mais isto.
Que venha o FMI. Vai ser mais emocionante do que a fúria do açucar!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sonhei com ele,

o meu vagamente primo por afinidade, João Pinto, casado com uma vagamente prima da minha avó paterna, que está já no descanso da vida. Agarrado à taça, em 1987, não a dava a ninguém, nem mesmo ao presidente, nem mesmo com a ameaça de levar uns sopapos nas trombas. O Porto deserto, uns canadianos amigos a chegar de comboio e a achar a cidade fantasma, depois um momento épico, parecia o São João, só gente a sair, a manifestar-se de genuína alegria, tinhamos ganho aos tipos das Leaderhoses, da October Fest, das Trinklieds, aos meninos da Angela Merkel. Os canadianos a pensar que era tudo doido nesta terra, nós perdidos de riso.
O meu vagamente primo João Pinto, não diz calinadas, como esse Jorge Jesus, que não consegue fazer uma concordância do sujeito com o verbo, diz frases que ficam para a história, é um orgulho ser parente daquele grunho da inteligência, que "chuta com o pé que tem mais à mão", que só faz " prognósticos depois do jogo", que considerava o saudoso, para muitos, Boavista v. FCP um derby minhoto.
Quando o Porto passou por um período menos bom, ele indicou a única solução correcta a tomar: o meu clube está à beira do precipício, só há uma coisa a fazer, dar um passo em frente".
Isto é história minhas senhoras e senhores, parece que Sócrates, que não consegue estar afastado de um escandalozinho, vide voos da CIA, fonte Wikileaks, tomou a coisa à letra. Sócrates só entende o literal, o português técnico, por isso estamos a dar o passo em frente. Pinto da Costa, chamado a ministro, se não lhe cuspisse nas trombas, poderia ensinar-lhe umas coisas.
De qualquer modo, tenho que agradecer ao meu vagamente primo (na Linha e na Foz somos todos tios e tias, mas na aldeia somos todos primos) por me ter contagiado com alguma da inteligência que ainda hoje possuo, no Outono ou Inverno da PI. O meu coração, como o dele, só tem uma cor: azul e branco.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Wikileaks, serviço público ou crime?

Depende, só faço prognósticos depois do jogo, como o meu primo. Foi suprimido, mas chega lá na mesma.
Entretanto, pergunto-me se será melhor ir tirando o carcanhol do BCP. Gosto como os americanos tiram as medidas a Cavaco, a Pinto de Sousa, a Paulo Portas, ao PP, ao povo português e ao PCP. On target!
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213.251.145.69

Some spice:
C O N F I D E N T I A L SECTION 01 OF 03 LISBON 000289

domingo, 12 de dezembro de 2010