quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
UM ABRAÇO PARA TI
Dá-me um abraço que seja forte
E me conforte a cada canto
Não digas nada que o nada é tanto
E eu não me importo
Dá-me um abraço fica por perto
Neste aperto tão pouco espaço
Não quero mais nada, só o silêncio
Do teu abraço
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
Dá-me um abraço que me desperte
E me aperte sem me apertar
Que eu já estou perto abre os teus braços
Quando eu chegar
É nesse abraço que eu descanso
Esse espaço que me sossega
E quando possas dá-me outro abraço
Só um não chega
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Ê bibalaspanha!!!
A submissão e a subserviência é de tal ordem que, não obstante ter andado esta Senhora, num patriotismo exacerbado, a incutir o hábito do uso do bom português aos seus conterrâneos através de todos os canais que lhe davam linha aberta, não se coíbe agora de envergonhar os que ainda falam esta nossa lingua com algum prazer. A digníssima deputada do PE, arregaçando as mangas e disfarçando o embaraço na voz, desfaz-se em bajulações a Sexa o Sr. Mui Sexi Zapatero, emitindo uns sons parecidos com a língua vizinha a qual, chamam irmã, vá-se lá saber porquê. Ainda assim, beneficiemos a ilustre deputada do PE com a nossa indulgência e façamos um redobrado esforço para entender que, boa ovelha segue o seu pastor e se o dono da Senhora EE portunhola sem qualquer pudor e Lisboa vai ser a praia dos Madrilenos porque não começar a bater castanholas. Ê bibalaspanha!!!
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Denso nevoeiro
que me protege.
Sinto-me bem,
ninguém dá por mim
não dou por ninguém
Aos olhos do nevoeiro
Todos são iguais
Todos sombras
esbatidas
que se podem
atravessar
Estamos na 5ª dimensão
vamos brincar ao
esconde esconde
aposto que nunca mais
me me encontram,
desalinhada,
louca,
perdida,
no denso nevoeiro.
Pedrada. Overdose
Sinto-me bem,
ninguém dá por mim
não dou por ninguém
Aos olhos do nevoeiro
Todos são iguais
Todos sombras
esbatidas
que se podem
atravessar
Estamos na 5ª dimensão
vamos brincar ao
esconde esconde
aposto que nunca mais
me me encontram,
desalinhada,
louca,
perdida,
no denso nevoeiro.
Pedrada. Overdose
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Nevoeiro
domingo, 17 de janeiro de 2010
Raiva
A raiva é o reverso do medo. Quanto mais medo, mais raiva, quanto mais raiva, mais medo, e a bola de neve aumenta até à implosão ou explosão. O medo é a raiva reprimida. Duas faces de uma moeda. Se alguém se sente profundamente ferido, ou chora em silêncio num canto, ou leva tudo à frente. Em ambos os casos, são sentimentos densos, má vibração, que causa dano ao próprio, a ponto de ficar com infecções ou doenças mais graves.
Não a deixaram dormir. Entupida em comprimidos, foi deitar-se cedo, porque já não aguentava mais aquela gente. Mas às duas da manhã foi acordada por dois elefantes, e não podia entupir-se mais em comprimidos... ficou acordada até às 6 horas da manhã a olhar para o nada e a enraivecer-se, cada vez mais.....quando, finalmente adormeceu, foi de novo acordada pelos que têm actividades no turno da manhã, e a raiva foi crescendo, até começou a temê-la.
Decidiu tomar banho, mas só havia água fria, os do turno da manhã aqueceram-se com ela. A raiva tornou-se um furacão, era capaz de levar tudo à frente, matar sem remorso, dar cabo de tudo...se fosse psicopata. As vinganças imaginadas ficaram-lhe na raivosa mente a entupir o raciocínio.
Tentou almoçar, mas impediram-na, porque os tipos da noite, ainda a dormir, tinham prioridade.
A raiva apoderou-se dela definitivamente, começou a disparatar para todos os lados, com ou sem razão, que importava: não a tinham deixado dormir, tomar banho, nem almoçar....
À espera do AVC ou do enfarte, dado o estado alterado, olhou fixamente para a televisão.
No meio de um cenário de total destruição, viu crianças e adultos no Haiti, a sorrir com genuína alegria, por terem conseguido abarcar no colo bolachas vitaminadas e um pouco de água. Sorriam, apesar de terem perdido a casa, a família, os amigos, o país...
Sentiu-se o ser mais estúpido do universo e arredores, mas nem por isso a raiva acalmou. Apenas ficou com uma raiva calada, apática, à espera das réplicas que se iriam suceder.
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Raiva e medo
sábado, 16 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Decididamente, sinto-me um calhau de ignorância.
Primeiro, não entendi a notícia que passou em rodapé ontem no Jornal das 9, segundo a qual, o Japão decidiu retirar o apoio da sua força naval ao Afeganistão. Força naval? Nem sabia que os tipos tinham água sem ser na bilha!
Segundo, não entendi a notícia da TSF de hoje, nos termos da qual, Santana Lopes vai ser agraciado por Cavaco Silva com a Grã Cruz da Ordem de não sei quê, que distingue as pessoas por elevados serviços prestados ao país. Quais?
Ao que parece, a decisão foi tomada porque o Presidente é um formalista, é tradição, não quebrada, agraciar os Primeiros-Ministros com esta honraria. Mas, então, porquê justificá-la pelos tais elevados serviços ao país? No limite, se Deus Pinheiro, que esteve sentado meia hora no Parlamento, antes de se demitir por razões de saúde, tivesse sido Primeiro Ministro por meia hora, também seria agraciado.
Se acrescentarmos o facto de Lisboa ser a praia de Madrid, como a justificação mais estúpida que alguma vez alguém se lembrou de dar para O TGV, o Presidente da República e o Governo estão em sintonia: estão inimputáveis.
Escapa o nariz de Sócrates, visto de lado, supera o de Cleópatra. É um grande senhor nariz!
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Dúvidas de uma simplória
Estados da Alma Mãe III, por Saphou

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Estados de alma
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Graças ao TGV, Portugal já vai ter alguma utilidade:
Lisboa, que como sabemos é Portugal e está cheia de areia, será a praia de Madrid. Se o Ministro diz, é porque é verdade! La movida vai-se deslocar para cu da Europa. Se acrescentarmos o petróleo e gás natural explorado pelos canadianos & -ucking Berardo, upa, upa....seremos a Noruega latina. E juntem-se as comemorações da República, é só animación.
Ai Filipe II, porque é que não mudaste a capital para Lisboa menina e moça? Agora culpam os Filipes. Só o TGV pode remir o pecadilho.
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TGV
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Mais uma aplicação da Lei de Murphy: aos saca-rolhas
- Este saca-rolhas é espectacular, nunca vi nada assim, não falha, disse Saphou à mãe no Dia de Reis. Tenho-o há mais de cinco anos e nunca falhou.
Mal pronunciara as palavras, o saca-rolhas não sacou a rolha, fez-lhe um furo. Nova tentativa, e a rolha afundou mais um pouco no gargalo, mas nem pra cima, nem pra baixo. Do gargalo não passava. Apenas o buraco alargava, a cada tentativa.
Saphou quis servir o vinho com requinte, tirando a rolha cerca de 30 minutos antes, para abrir, colocando, inclusive, um guardanapo de uma brancura mais branca do que o branco é galinha o põe em volta.Tentou disfarçar a história da rolha. Mas, de acordo com a porcaria das leis da física, quando tentava servir o vinho, experimentando na cozinha, a rolha tapava o gargalo e não saía nada. Não esteve com meias medidas, gentilmente, como é sua característica, empurrou a rolha com um espeto de fazer espetadas XXL, até a rolha ficar a boiar no precioso néctar. Ficou contente com a sua esperteza.
Voltou com um ar triunfante e sonso. Só a mãe sabia do sucedido e não se ia desbroncar. O longo guardanapo, com a garrafa estrategicamente colocada na mesa, tapava a rolha.
O PDF, ainda meio adormecido de tanta canseira com o trabalho, coitado, todavia, fez um olhar suspeito e perguntou:
-O que faz uma rolha a nadar no vinho?
- Nada, como é evidente. Que pergunta parva!
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Saphou na cozinha
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