- Estou numa espécie de limbo de indecisão: acabar comigo ou não?
Ninguém ouviu a pergunta dela. Estavam todos muito ocupados com os preparativos para o Natal. Comprar os presentes, cozinhar os pratos típicos...
Ninguém ouviu a pergunta dela. Estavam todos muito ocupados com os preparativos para o Natal. Comprar os presentes, cozinhar os pratos típicos...
Deixaram-na sózinha, na sua espiral de medo e tristeza. Se não lhe apetecia ir ao centro comercial, que ficasse.
Quando chegaram, atafulhados de presentes com grandes laçarotes brihantes e coloridos, o vermelho jorrava dos pulsos dela, cobrindo o facalhão de cortar carne, orgulho de qualquer cozinheira.
11 comentários:
Caramba Saphou!!! Esta é arrepiante! Essa história trágica foi tirada de um livro, não foi?
Do livro da vida.
Li esta no "livro da vida":
Podes ser alguém que acha que não é grande coisa no mundo.
Mas podes ser o mundo para alguém...
Mas vale matar o natal... Sejamos felizes contra tudo e todos!
BEIJINHO
É da carne ser fresca, quando está muito tempo no frio, tem menos sangue, bem como a de vaca deita mais sangue que o porco.
Uma coisa de bom têm as famílias ciganas, nunca ninguém fica sozinho nem na tal espiral, nem no hospital, nem em casa sequer
obrigada Argonauta, fazes-me ver as coisas numa perspectiva diferente.
Continuas, todavia, sem responder satisfatoriamente à questão de como se lida com o sofrimento no presente. Como aliviar uma dor, o sofrimento de uma doença, de um desgosto...
"- Estou numa espécie de limbo de indecisão: acabar comigo ou não?"
Tem gente que garante que
isso é impossível.
"Mas vale matar o natal... Sejamos felizes contra tudo e todos!"
Não acredito que seja possível
ser feliz contra.
"Como aliviar uma dor, o sofrimento de uma doença, de um desgosto..."
Duas possibilidades:
-- prestar atenção
-- ou não prestar atenção.
Sublimar,
transcender.
Você não pode escolher tudo
o que lhe acontece,
mas você pode escolher como
reage a isso.
Interessante:
http://anoitan.wordpress.com/2008/12/04/mysterium-coniunctionis-casamento-sagrado-primeira-parte/#more-121
Osho on Depression
http://www.satrakshita.com/osho_on_depression.htm
emember this: Whenever you are depressed, wait for the moment that the depression goes. Nothing lasts forever; the depression will go. And when it leaves you, wait – be aware and alert – because after the depression, after the night, there will be a dawn and the sun will rise. If you can be alert in that moment. you will he happy that you were depressed. You will be grateful that you are depressed because only through your depression was this mint of happiness possible
But what do we do? We move in an infinite regression We get depressed. Then we get depressed because of the depression: a second depression follows. If you are depressed. that’s okay! – nothing is wrong in it. It is beautiful because through it you will learn and mature. But then you feel badly. “Why do I get depressed? I should not get depressed.” Then you start fighting with the depression. The first depression is good, but the second depression is unreal. And this unreal depression will cloud your mind. You will miss the moment that would have followed the real depression.
When depressed, be depressed. Simply be depressed. Don’t get depressed about your depression.
(...)
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