Aqui há uns tempos alguém me disse que esta música era satânica, o que me deixou de cabelos em pé. Depois fui ouvir melhor a letra e realmente ela é bastante esquisita - agora quando a toco na viola olho sempre para trás, não esteja um demónio chifrudo a gozar o prato...
São fases, Saphou, temos de viver com elas. Eu por acaso tb. ando numa de solidão acompanhada - ando sozinho acompanhado pela minha bicicleta e vou a todo o lado enfiado numa identidade estranha e curiosa, observando o mundo que me rodeia. Há uma observação que se destaca de todoas as outras: quando um cidadão enfia um capacete de bicla e vai para a via pública montado na dita, perde a identidade, deixa de ser o Fulano ou o Beltrano e passa a ser "um ciclista", deixa de ser uma pessoa e passa a ser uma categoria de pessoas, correspondendo ao estereotipo dominante na cabeça de quem o observa. Hei-de escrever mais sobre isto, que tem que se lhe diga. Abraço, 100
3 comentários:
Aqui há uns tempos alguém me disse que esta música era satânica, o que me deixou de cabelos em pé.
Depois fui ouvir melhor a letra e realmente ela é bastante esquisita - agora quando a toco na viola olho sempre para trás, não esteja um demónio chifrudo a gozar o prato...
Bem-Vindo 100 anos, ando por ai na solidao acompanhada e tenho abandonado o blog.
São fases, Saphou, temos de viver com elas.
Eu por acaso tb. ando numa de solidão acompanhada - ando sozinho acompanhado pela minha bicicleta e vou a todo o lado enfiado numa identidade estranha e curiosa, observando o mundo que me rodeia.
Há uma observação que se destaca de todoas as outras: quando um cidadão enfia um capacete de bicla e vai para a via pública montado na dita, perde a identidade, deixa de ser o Fulano ou o Beltrano e passa a ser "um ciclista", deixa de ser uma pessoa e passa a ser uma categoria de pessoas, correspondendo ao estereotipo dominante na cabeça de quem o observa.
Hei-de escrever mais sobre isto, que tem que se lhe diga.
Abraço,
100
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