Porque é que na Casa de Serralves, no almoço buffet do terraço, só os administradores e amigos têm direito a mesa com toalha branca e guardanapos de pano à bela maneira antiga e guarda-sol a condizer, não vão as moleirinhas aquecer demais.
O comum dos mortais, que ainda por cima paga, senta-se numa mesa que pode ou não abanar, consoante a sorte, e tem apenas direito a um individual rasca, mais um guardanapo de papel que, com sorte, não voa. Quanto ao guarda-sol, só se não estiverem todos ocupados, e como são um bem muito escasso, em regra estão. Na Casa de Serralves estão-se nas tintas para a moleirinha do comum dos mortais.
Quanto ao almoço em si, recomenda-se.
Isto é um acto discriminatório de ostentação próprio de um país subdesenvolvido em bicos de pés. Se queriam dar aos administradores um tratamento de favor, deviam fazê-lo disfarçadamente, como é próprio de uma democracia civilizada.
Onde eu trabalho, almoço na cantina, se quiser comer, ou de pé num dos bares, respeitando a fila interminável, e se for ao restaurante, não há tratamentos de favor. É certo que não sou administradora, mas os administradores misturam-se connosco, aquilo a que os não parolos chamam mingle.
Acho que vou apedrejar os administradores da Casa de Serralves. O problema é que o Funes é amigo de um deles...Mas o apedrejamento esta muy de moda e eles estão a pedi-las. Apedrejá-los ou não, eis a questão. Como é que posso continuar a viver com este dilema?
5 comentários:
Coitados, já precisam disso tudo. Toalha branca, guardanapos, chapéus de sol, etc. Estão velhos e pouco livres. A até para comerem precisam do que para cidadãos livres de "mariquices" são autênticos "estorvos". E ainda há quem os inveje!!!!!
Uma toalha branca e guardanapo de pano são bens escassos, só para alguns.
Funes plagiou o post, para um gourmet
Ate os guarda sois sao mais rapidos que eles, uma altura, um pirou-se lá para baixo, fazer sombra na cabeça de quem lá passava, mas ao tempo ke o guardasol estava a ameaçar :-)))))))))
Vinha aqui delatar o Mestre mas o Privada já o fez. Vai lá e puxa-lhe as orelhas. Agora deu para andar a reboque, o mouro.
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