Amanhece a montanha banhada por gotículas de orvalho
Marulha o rio segredos aos molhos ao insuspeito alecrim
Calça o sopé a frescura espelhada no muro ténue de um tempo
Que enche a alma das gentes e ritualiza o óbito da azáfama
De seda e de sol veste a floresta de cor e de sorte
Andorinhas de talhe curado e alegre
Com que se traja a vida e a morte
Depois do sal e do vento agreste
Das brumas do ido tempo primaveril
Bafeja o vento, a nuvem e o desnorte
Esvoaçam estilhaços de dor pueril
Gritos e vozes ladeados de má sorte
São vezes de mais as vezes em que a voz nos grita de dentro
Embustes os sonhos esmagados em céus incandescentes
Infinitas as horas de ardência pungente
Em sepultadas tardes de lânguidas sestas florais
São vezes de menos as vezes em que grita a floresta
Promessas que alteiem a vontade estoicamente
Querenças reencontradas florescendo na estepe do sentimento
Reerguendo a flor que não se foi e que nos resta
8 comentários:
Eu gostei, mas se a Mac cá vem da vos dois gritos, kero ver :-))))))))))
Maaaaaaaaaaaaaac, amanda daí esses dois gritos que eu também quero ver.
Saphouuuuuuuuuuu, onde andas tu?
estou doente, porra
está um espectáculo!
doi-me tudo
ainda vem a Alexia Mac e levo um bode por me queixar
Ah pois, com a Alexia é "auguenta" e cara alegre. Mas olha, isso só pode ser uma gripe. Nada que uns Brufens, caldinhos de galinha e caminha durante dois dias não resolva.
não sei que dizer, meninos. Quer dizer, eu sei que sou um bocado rude...
Bli, gostei, capta a natureza, acho
As melhoras, Saphou
Bj, Privada
Sou alégica a Brufen, mulher
Obd querida Mac.
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