Era já noite alta. O bom senso mandava dormir mas a irreverência adormecida há já algum tempo mandava que despertasse. Estava cansada de se ver definhar. Não foi preciso ir longe. A ajuda estava apenas à distância de um par de cliques. A sublime presença, a amizade que lhe dedicou desde o início fê-la renascer. Dois dedos de conversa e, por artes desconhecidas, os olhos abriram-se para o que sempre estivera à sua frente. Dói menos se assim o desejarmos. O remédio para a enfadonha mas mortífera moléstia não está senão no próprio querer. - “Não foram as circunstâncias do ambiente que te rodeia que mudaram, foste tu” – dissera-lhe ela.
O dia amanheceu alerta e disposto a percorrer o seu caminho. Bom dia, Alegria! Venham mais cinco, venham mais dez, venham quantos vierem que a pétala pode até murchar mas ficará para sempre o aroma do bem que fez enquanto viçosa. Obrigada amiga!
P.s: Saphou, isto foi com ela, podia ser contigo. Ela mandou dizer-te que dói menos se assim o desejarmos.
5 comentários:
Quando se deseja custa menos?
Sim sim, vai à PM e ve quanto custa o desejar.
Nao desejes nada Saphou, compra!
Ora, ora, privada, desejar é à borla! O que custa é ter.
Saphou, não o ouças, deseja muito, deseja tudo!
Mas compra com cautela...
Olá, Saphou!
Pá, agora começa a doer a mim de tanto desejar...fogo, Maria Saphouuuuuu, wake up!
Pá, fiquei sem sentir dois dedos e acagacei-me, lá corri para o neurologista, que não era um avc, uma coisa local...Dass para a semana de cão! E o fim-de-semana não se apresenta melhor. O filósofo de Temuco já deu de frosques.
Mas vou seguir os conselhos: desejar e comprar, quanto às compras mando a conta ao Privada, esse burguês barrigudo.
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