Sul - 100anos
Como diria a nossa querida Mac, a blogosfera tem destas coisas fantásticas. Conheci o 100anos em casa da Saphou. De comentário em comentário, revelou-se ser uma daquelas pessoas que, embora não saibamos como parecem, sabemos como são.
Como diria a nossa querida Mac, a blogosfera tem destas coisas fantásticas. Conheci o 100anos em casa da Saphou. De comentário em comentário, revelou-se ser uma daquelas pessoas que, embora não saibamos como parecem, sabemos como são.
Admirador de Adriano Correia de Oliveira, dono de uma voz que em muito se lhe assemelha, amante das gentes alentejanas e, sobretudo, dotado de uma enorme sensibilidade, brindou-me com um mimo inesperado - o seu último álbum foi uma experiência exclusivamente virada para a viola Stratocaster. O álbum foi gravado entre Janeiro e Março de 2010 e re-masterizado em Maio e é composto pelas seguintes músicas:
1. Deer Hunter - Shadows2. Midnight - Shadows3. Dance On - Shadows4. Perfídia - Shadows5. Theme for Young Lovers - Shadows6. Sleepwalk - Shadows7. Peace Pipe - Shadows8. Apache - Shadows9. Wonderful Land - Shadows10. Local Hero - Mark Knopfler11. Never Going Back - Lindsay Buckingham (Fleetwood Mac)12. Stairway to Heaven - Led Zeppelin13. Sul - JBC/FBC14. Adagio - Tomaso Albinoni (versão dos Doors)15. Melodia de Gluck - Christoph von Gluck.
Não sei como lhe agradecer. Tenho receio de diminuir a grandeza do seu acto com o meu agradecimento.
11 comentários:
Obrigado pelas belas palavras, Blimunda.
O tema "Sul" neste disco está tocado na Stratocaster, mas fica melhor em guitarra clássica, de cordas de nylon.
No dia em que a Saphou quiser organizar um convívio dos amigos do "Disto e Daquilo", eu prometo tocar a melodia do princípio ao fim, ao vivo, numa viola clássica de sonho (Esteve 11, fabricada por Adalid, de Valência).
Mas só se a Saphou tiver intervenção activa na organização desse convívio.
Como eu te compreendo, Bli...
100anos, gostaria de ouvir.
Posso contribuir com chá de menta.
Não tem nada que me agradecer, 100.
Uma maravilha. Tenho inveja do 100anos. Ontem, contactei com dois companheiros que conheci na Suiça, e, no mesmo dia em que os conheci, formámos um grupo musical. Desde essa altura passaram 28 anos e nunca tínhamos falado. São ambos professores universitários na área da musicologia. Que bonito haver gente assim!
Belo encontro imediato, Jama.
Quando eles acontecem é uma alegria da alma.
Como diriam os maoístas de outros tempos, "que mil encontros floresçam, que mil sóis resplandeçam".
Fica bem, Saphou.
Jama, o seu comentário lembra-me alguns pensamentos sobre fazer música em grupo.
Estive envolvido em diversas bandas e gosto de tocar em grupo, mas depois de alcançar um certo patamar de qualidade a coisa torna-se muito penalizante para quem não for profissional de música.
Os ensaios, o trabalho de cada um em certas músicas (em que, por hipótese, a viola tem que dialogar directamente com as teclas ou com a viola baixo), as vozes, a forma de tratar o som, tudo isso se torna mais complicado se o objectivo é fazer musica com um mínimo de qualidade, digamos, levemente acima da média.
Dá um trabalhão.
Em contrapartida, a evolução individual de quem costuma tocar sozinho é mais livre e muito mais elástica, não há horários para se tocar nem agendas para cumprir, se me apetecer fazer um solo faço-o, se não me apetecer não o faço e não tenho que explicar ou debater com ninguém os porquês das minhas opções – porquês que às vezes nem assumo conscientemente, limito-me a deixar andar e seguir o meu feeling.
O preço a pagar é não contar com aquela dinâmica grupal que muitas vezes potencia o nosso trabalho.
Foi por tudo isso que deixei o meu último conjunto e enveredei, como eles dizem um pouco no gozo, por “uma carreira a solo” - continuamos muito amigos e às vezes até tocamos juntos, mas seguimos caminhos diferentes.
O problema das bandas é esse: produzir som em grupo com qualidade dá um trabalhão e para trabalhos já nos bastam aqueles que temos de produzir profissionalmente.
Também compreendo isso perfeitamente, 100anos. Toquei sempre com um colega, até aos 20 anos. Um dia zangámos-nos por qualquer razão que, de tão fútil, já não recordo. Nunca mais falámos. Já lá vão quase 29 anos. Estimulado por algumas recordações, ontem afinei a guitarra (clássica/acústica).
Isso é que é uma notícia, Jama !
Fico sempre radiante quando vejo um ex-guitarrista retomar o bom caminho - faz bem à alma do próprio e dos circunstantes.
Permite-me uma sugestão ?
Dê uma limpeza à viola (basta esfregá-la com um pano de feltro macio, nem é preciso por-lhe produto nenhum), ponha-lhe cordas novas (na dúvida, escolha cordas de calibre médio), compre um afinador electrónico (são baratinhos e ajudam imenso) e vá à net sacar uma ou duas tablaturas das canções que mais gosta de tocar.
Depois, é como andar de bicleta - é só pedalar.
O convívio será quando 100anos, fantástico, tiver a primeira parte do concerto por jama, acompanhado por Blimunda e Mac. No Karaoke estará Privada.
Olá a todos. Amigos!
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