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It is far beyond chique, de há uns tempos para cá. Alguém patrocina? Adquire em compropriedade? Heim? Heim?
Sem electricidade, nem água canalizada, de preferência, para me recordar a infância e os tempos em que vivi num igualzinho a este. Só não era meu. Os meus pais eram muito à frente... mas não compravam nada no meio do nada.
Fiz a 4ª classe na escola da terra e ao fim do dia ia regar a horta, cá em baixo, com a Ti Maria. Deliciava-me a ver as construções miniatura em cortiça que o Ti Janício, de 91 anos, fazia. Mereciam ir para um museu.
Os proprietários nunca tinham casado, apesar de terem uma catrefada de filhos, por falta de dinheiro para a boda, muito menos pela Igreja, que já naquele tempo as igrejas estavam vazias um pouco por todo o Alentejo. Também quase não saíam do monti, nem da terrinha, nem mesmo para ir a Santiago do Cacém, a uns escassos dez quilómetros, por causa das dificuldades de estranporte.
Ainda vivíamos nos tempos negros da asfixia democrática e das escutas e da terra não ser de quem a trabalhava.
23 comentários:
Ora Saphou no meio do nada ainda é dentro do país, vamos para o meio do nada para Espanha. Quero ir-me embora, estou farto Saphou, com agua sem agua, com penico, sem penico, vamos embora, eu vou perder isto, está visto, fiz merda, vamos antes que tenha que encarar a derrota.
A Bli já se escafedeu, pronto. Também está farta e não vai perder, já perdeu. Não passamos de uns tristes perdedores quanto mais não seja de paciência. A minha já se foi há muito. Vou a correr atrás dela, devo apanhá-la lá para os lados de Olivênça. É nossa ou dos espanhóis. Pronto, internem-me, senão ainda me refugio num AVC que é uma coisa tipo monte alentejano com dunas de areia à mistura e muitos óasis à volta enfiados em bunkeres.
Bunkers, digo.
Vai uma papoilazinha para acalmar?
Digo, pão com sementes de papoila. Muito bom.
E absinto a acompanhar, sim?!
Vou esfumaçar...what the fuck!
A sério, vamos começar a pensar em vazar daqui no fim do ano. Somos cidadaõs do mundo e já chega, já mete nojo, vamos embora. Fogo, só noias, só problemas, isto nao tem salvação, há seculos que é assim, Lisboa ou Espanha, Lisboa seria traição, Espanha a soluçao.
Privada, desacelera, é do calor. Vai ver a zen.tv
Afastem-se, vou iniciar a minha transumância neste monte.
:_))))))))))
tenho a Zon kal é a zen, nunca vi, podias ter dito antes, por falar nisso ontem nao vi o Dexter, alguem viu?
canal 117. Não vi o Dexter, vi o Rui Moreira.
Blimunda, absinto é para poetas,
cá p'ra mim é vinho tinto e um queijo de Serpa.
Eia pá, ontem foi dia de Dexter? Bolas! Não vi. Alguém viu? Preciso de saber se o gajo é apanhado ou não.
Não, meu. Ontem foi dia de Mentalist. Olha que tu, a trocar-me as voltas.
Ai é? Pa poetas mesmo? Também prefiro vinho tinto. Queijo de serpa não conheço. Tenho lá em casa um dos açores há semanas e o destino do gajo vai ser a raspadora para cobrir la pasta. Gosto dos da serra e o meu sócio não dispensa as rendinhas.
Ei enganei-me , é hoje. Tbm tou morto para saber .
Logo ja sintonizo isso Saphou, nao sabia, ke desactualizado ando
O que Bli tu vais deitar o queijinho ke te dei na pasta?!
Deixas arejar, cortas em pequenos quadradinhos, poes numa bandeja, logo por exemplo para o Dexter, dois copinhos de vinho cabeça de burro por exemplo, putos na cama, entretanto pegas nuns processozitos para resolver, e ta.
ó miga, só agora é li o texto, ou melhor, este texto, que não sei ia jurar que vi lá outro mas ná digo nada que ná sou de fiari. Com que então num monti do Alentejo, heim catano?! Isso é quéra cólidade de vida, comadri!
Privadinha, meu amore, não me leves a mal, mas não se me passa na garganta, é salgado como o raio que o parta e eu quase que tou ficando cumá douda. Olha qués nouvá cemigue que sou tão requinha?
Meninas amanha o Memorioso faz anos, pensem em cenas estrondosamente delirantes, e vou ter ke ausentar, vou dar formaçao aos meus trolinhas, coitadinhos, que isto de tirar cap nao é facil.
Vá maginhem
O Memorioso, qual Memorioso? Só se for a personagem propriamente dita que o Mestre, O Sô Tó de Barrô, não faz não senhor. Onde é que foste buscar essa ideia?
Ah! Ok! Já percebi, não é dono mas sim a coisa, o poiso, o estaminé pronto tá bem. E que havemos de ofertar ao coiso-poiso-estaminé?
Eu já tenho um: é o monte de vénus.
Arrenda-se, a quem o saiba arar...
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