Embora o Presidente Cavaco Silva nunca tenha dúvidas e raras vezes se engane, e não tenha uma boa relação com o bolo-rei, não merecia isto. Entre outras qualidades (que, por ignorância minha, desconheço), é um homem honesto. Não se fazem tantas maldades a um homem honesto, ainda por cima em vésperas de Natal.
Não se enerva o Presidente ao ponto de este se ver obrigado a justificar onde ele e a sua Dra. Maria têm as poupanças. Tudo porque os filhos ingratos do cavaquismo estão a dar cabo da mão que lhes deu de comer.
Dias Loureiro, no estado político de zombie, insiste em não se demitir de Conselheiro de Estado, apesar dos sinais de todo o tipo que Cavaco lhe deu durante a semana. Chegou ao desplante de ir a casa do Presidente e deixá-lo encalacrado. Isto, depois de na "Grande Entrevista" ter metido os pés pelas mãos (por exemplo, ao considerar um grande acto benemérito da sua parte pagar os 40% de imposto sobre o que tinha ganho em Marrocos e ao dizer que não tinha motivos para desconfiar de Oliveira e Costa, mas, poucas perguntas à frente, contradizer-se admitindo que fez queixinhas à entidade reguladora, que o Marta, ainda por cima, desmentiu).
Oliveira e Costa ("Zeca Diabo", ou o "Azeite"), por curiosidade, grande amigo de Gilberto Madail, deixa a autobiografia de Cavaco cheia de nódoas indeléveis. Além disso, o Presidente em tempos defendeu-o contra os mais sensatos, mesmo no PSD.
Não são fáceis os tempos para o nosso Presidente. Não vai ter no sapatinho os louros da glória, nem a oliveira da paz, apenas louro vulgar para temperar um perú assado, regado com azeite de fraca qualidade. O Cavaquistão já era.
Não posso deixar de acrescentar duas pequenas notas.
A primeira, sobre o pobre Rendeiro. Depois de três anos de "crochet" numa autobiografia a elogiar o ego, o lançamento do livro surge no mesmo dia em que é conhecido o buraco de 700.000.000 euros no BPP. O Universo é tramado.
A segunda, sobre o Bloco de Esquerda. Com tanto interesse pelas questões fracturantes, acabou por se fracturar no Sá Fernandes. "Cá se fazem, cá se pagam", lá diz o ditado popular.
Não se enerva o Presidente ao ponto de este se ver obrigado a justificar onde ele e a sua Dra. Maria têm as poupanças. Tudo porque os filhos ingratos do cavaquismo estão a dar cabo da mão que lhes deu de comer.
Dias Loureiro, no estado político de zombie, insiste em não se demitir de Conselheiro de Estado, apesar dos sinais de todo o tipo que Cavaco lhe deu durante a semana. Chegou ao desplante de ir a casa do Presidente e deixá-lo encalacrado. Isto, depois de na "Grande Entrevista" ter metido os pés pelas mãos (por exemplo, ao considerar um grande acto benemérito da sua parte pagar os 40% de imposto sobre o que tinha ganho em Marrocos e ao dizer que não tinha motivos para desconfiar de Oliveira e Costa, mas, poucas perguntas à frente, contradizer-se admitindo que fez queixinhas à entidade reguladora, que o Marta, ainda por cima, desmentiu).
Oliveira e Costa ("Zeca Diabo", ou o "Azeite"), por curiosidade, grande amigo de Gilberto Madail, deixa a autobiografia de Cavaco cheia de nódoas indeléveis. Além disso, o Presidente em tempos defendeu-o contra os mais sensatos, mesmo no PSD.
Não são fáceis os tempos para o nosso Presidente. Não vai ter no sapatinho os louros da glória, nem a oliveira da paz, apenas louro vulgar para temperar um perú assado, regado com azeite de fraca qualidade. O Cavaquistão já era.
Não posso deixar de acrescentar duas pequenas notas.
A primeira, sobre o pobre Rendeiro. Depois de três anos de "crochet" numa autobiografia a elogiar o ego, o lançamento do livro surge no mesmo dia em que é conhecido o buraco de 700.000.000 euros no BPP. O Universo é tramado.
A segunda, sobre o Bloco de Esquerda. Com tanto interesse pelas questões fracturantes, acabou por se fracturar no Sá Fernandes. "Cá se fazem, cá se pagam", lá diz o ditado popular.
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